Prazo para resgatar R$ 8,6 bilhões no Banco Central termina na próxima semana

Nos últimos dias, milhares de brasileiros estão correndo contra o relógio para resgatar valores esquecidos em contas bancárias e outras instituições financeiras. O Banco Central do Brasil divulgou que R$ 8,6 bilhões ainda estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR).

O prazo para resgatar os valores esquecidos no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central é crucial. Os donos desses valores têm até o dia 16 de outubro de 2024 para sacar os montantes. Após essa data, os recursos serão direcionados ao Tesouro Nacional.

Para consultar se você tem dinheiro esquecido, basta acessar o site oficial do Sistema de Valores a Receber do Banco Central, disponível em https://valoresareceber.bcb.gov.br. Lá, você pode verificar se há valores pendentes para resgate, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. No caso de valores de pessoas falecidas, é necessário ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal e preencher um termo de responsabilidade.

Para resgatar o dinheiro, é necessário fornecer uma chave PIX para a devolução. Caso não tenha uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave PIX e retornar ao sistema para fazer a solicitação. Após a consulta, é necessário entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos específicos.

Se os valores não forem resgatados dentro do prazo estabelecido, eles serão direcionados ao Tesouro Nacional. No entanto, os donos dos valores ainda têm a opção de pedir a devolução do dinheiro em até 30 dias após a publicação da lei. Além disso, é possível contestar a decisão na Justiça até seis meses após a publicação da lei.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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