Pré-candidata a prefeitura de Mineiros declara ser defensora das mulheres na política

Em entrevista ao repórter Breno Magalhães, do Diário do Estado, a pré-candidata a prefeitura de Mineiros, localizado no sudoeste goiano, a 420 km de Goiânia, pelo Democratas (DEM), Dra. Flávia Vilela apresentou seus planos de ações para campanha eleitoral.

“Eu tenho um histórico na política, um serviço prestado no serviço desde que formei em 1998, trabalho no serviço público como odontóloga, secretaria de Saúde, vereadora, em 2008 tive maior proporção eleitoral de Goiás. Estou na vida política porque a gente entende, sabe as necessidades da cidade, e está preparado para o desafio de estar pleiteando a vaga executiva municipal.”, relata a candidata pelo DEM.

A pré-candidata destaca que a economia do município é forte no segmento agro. “É um município ser explorado muitas coisas. Mineiros pode mais. A gente sente falta da participação popular onde as pessoas podem opinar, pedir, ter voz. A gente sente essa carência no município, podemos explorar mais a área do lazer, a área do turismo, a cultura, saúde, gerar mais emprego, parcerias, melhorar a economia de mineiros”, destaca Flávia Vilela.

Sobre o período de pandemia do novo coronavírus a pré-candidata explica que os procedimentos mais complexos realizados em Mineiros são comprados na rede privada ou encaminhados para as regionais, Sistema Único de Saúde (SUS), em Santa Helena, Goiânia, Jataí. “Precisamos melhorar nosso sistema para que as pessoas saibam que tenham um lugar pelo SUS, humanizado, bem estruturado para realizar os procedimentos, sem precisar ser encaminhado para outras cidades.”, explica a política. 

A candidata fala que será um desafio superar os desempregos causados pela pandemia. “Será algo que faremos em conjunto. Vamos abrir o diálogo, chamar todos, dar voz para as pessoas, para os empresários, para os comerciantes, para quem gera empregos, para resolvermos juntos.”, diz a parlamentar.

A candidata ressalta que é necessário a valorização da participação das mulheres na política. “Existe leis que garantem 30% das vagas do legislativo para mulheres, mas ainda existe uma resistência, às vezes por parte da mulher, pela família não apoiar. Mas isso não inibe, não me impede de ir a luta, já tenho serviço prestado e estou nessa vida a muito tempo. Eu incentivo a participação na política. Mulher é mãe, sabe o que é um filho ficar sem creche, entende de economia, pode levar esses conhecimento do dia a dia para política, desenvolver políticas públicas. Sou uma defensora das mulheres na política.”, destaca.

A parlamentar conta que é filiada ao DEM, partido do Governador Ronaldo Caiado, a pouco tempo. “Nós temos um grupo político com nosso representante, o deputado José Mário Schreiner. Através dele consegui me filiar ao Democratas”, relata.

Confira entrevista na íntegra: 

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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