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Pré-candidatura de Eerizânia não empolga e aliados começam a avaliar Plano B

Última atualização 26/06/2024 | 16:24

Presidente do Detran-GO, o ex-deputado federal Delegado Waldir (UB) fez um alerta: a pré-candidatura de Eerizânia Freitas em Anápolis não decolou e o governo estadual tem que reavaliar seu apoio na cidade. “O governador não pode é perder eleição em Anápolis”, disse Waldir esta semana. O ex-deputado é também vice-presidente do União Brasil em Goiás.

A frase sinaliza uma tese que vem tomando corpo dentro do Palácio das Esmeraldas: o desgaste do prefeito Roberto Naves (Republicanos) com a população anapolina é alto e a relação de Eerizânia com ele e com a primeira-dama, a deputada Vivian Naves, é estreita demais para sua candidatura não ser totalmente contaminada.

Como o apoio de Roberto a Márcio Corrêa (PL) não é uma possibilidade, pois o pré-candidato bolsonarista é o maior oposicionista ao prefeito desde a eleição passada, algumas figuras fortes do governo defendem uma saída: Roberto Naves se absteria de ter lançar um sucessor e focaria em concluir seu mandato.

Uma alternativa seria o apoio das lideranças da base caiadista a Márcio, que esteve no MDB, ao lado do vice-governador Daniel Vilela, por vários anos. O argumento dos fontes palacianas é que o apoio a Márcio reduziria o risco do grupo caiadista perder a prefeitura para o PT de Antônio Gomide.