Pré-contratos em 2025: veja jogadores que podem assinar com novos clubes

Além de Salah: veja jogadores que podem assinar pré-contrato em janeiro de 2025

Neymar, Alexander-Arnold, Kimmich e Son são alguns atletas cujo vínculo está na reta final, o que permite que eles se comprometam com novos clubes no início do ano que vem.

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Mohamed Salah expôs a situação que vive hoje no Liverpool: o contrato com o clube vai até junho de 2025 e ainda não há conversas sobre renovação. Além do craque egípcio, vários jogadores de grandes ligas mundiais também vivem esse cenário, como Neymar, Son, Alexander-Arnold e Kevin De Bruyne. Ou seja, eles podem fazer um pré-vínculo com novos times já em janeiro do ano que vem.

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Salah brilhou com dois gols em vitória do Liverpool sobre o Southampton — Foto: Reuters

O regulamento da Fifa assegura que jogadores podem assinar pré-contratos com novas equipes no mínimo seis meses antes do término do vínculo atual e sem taxa de transferência. Logo, essa possibilidade é viável para acordos que tem prazo de validade em junho de 2025.

CONFIRA A LISTA DE JOGADORES QUE SE ENCAIXAM NESSES CRITÉRIOS:

TRENT ALEXANDER-ARNOLD

Assim como o companheiro de equipe Salah, o lateral de 26 anos do Liverpool também não tem futuro definido. Alexander-Arnold está desde 2016 na equipe inglesa e tem contrato até junho do ano que vem.

Campeão da Champions League e do Mundial de Clubes com o time, Arnold chegou a ser especulado no Real Madrid, segundo a imprensa da Inglaterra.

NEYMAR

O atacante brasileiro assinou com o Al-Hilal em outubro de 2023. Entretanto, vive uma sequência de lesões e só disputou sete jogos com a camisa saudita. O mais recente retorno aos gramados foi no último mês, após mais de um ano parado. Na segunda partida da temporada, Neymar jogou 30 minutos e sofreu um novo problema na coxa.

SON HEUNG-MIN

O atacante sul-coreano é mais um com futuro incerto. Son vai completar dez anos no Tottenham em 2025 e ainda não teve contrato renovado. Aos 32 anos, ele se tornou uma das peças mais importantes do elenco da seleção da Coreia e do time inglês.

JOSHUA KIMMICH

Kimmich está no Bayern de Munique desde 2015. O diretor esportivo do clube, Max Eberl, disse que há interesse de renovar com o jogador alemão, em outubro, já que ele é um titular no elenco de Kompany.

KEVIN DE BRUYNE

Outro que pode agitar a próxima janela de transferências é o meia do Manchester City. Com dez anos no time e diversos troféus conquistados, De Bruyne é referência no elenco de Pep Guardiola, que renovou recentemente.

LEROY SANÉ

Sané viveu grande fase no Bayern de Munique após se juntar à equipe, em 2020. Entretanto, o atacante perdeu espaço no elenco atual e tem sido reserva no time de Vincent Kompany.

VIRGIL VAN DIJK

Capitão e referência na defesa da Liverpool, Virgil van Dijk pode se despedir do time em 2025 depois de seis temporadas. Em janeiro deste ano, quando o clube passou por uma grande modificação com o fim da Era Jürgen Klopp, o zagueiro não quis comentar sobre o futuro dentro do clube.

DENZEL DUMFRIES

O lateral holandês foi vendido para a Inter de Milão no fim da temporada 2020/2021, depois de ser destaque no PSV e na Eurocopa de 2020. Dumfries é multicampeão italiano, com três Supertaças, uma Serie A e três Copas da Itália.

HARRY MAGUIRE

O zagueiro do Manchester United é outro a ter uma longa história com o clube e que pode se encerrar em breve. Maguire faz parte do elenco do time inglês há cinco anos e ajudou a conquistar uma Copa da Liga Inglesa e uma Copa da Inglaterra. Porém, viveu momentos de altos e baixos e já chegou a ser quarta opção na zaga durante o comando do ex-técnico Erik ten Hag.

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Desgaste e erros: a saída de Léo do Vasco para o Athletico-PR

Do capitão ao adeus: como os erros e o desgaste com a torcida abalaram a relação de Léo com o Vasco

De malas prontas para o Athletico, zagueiro não via mais clima para continuar no clube pelo qual inicialmente sentiu forte identificação e teve seu pedido para sair atendido pela diretoria

Vasco acerta venda do zagueiro Léo ao Athletico-PR

Uma das primeiras contratações da era SAF do Vasco, Léo chegou ao clube com planos para ficar por muito tempo. O zagueiro, no início, sempre procurou destacar a rapidez com a qual se identificou com a equipe. “Jogar no Vasco é representar um clube que me representa”, disse em abril deste ano ao The Players Tribune.

Corta para o final da temporada. Encerrado o Brasileirão, o zagueiro procurou a direção e pediu para ser negociado. O desgaste com a torcida foi o principal motivo. Léo reconhece que cometeu falhas e que oscilou em algumas atuações, mas ele e as pessoas que o cercam acreditam que as críticas são fora do tom. O jogador se sente perseguido e injustiçado. Por esse motivo, por achar que não há jeito para reparar essa relação, ele não queria continuar.

A diretoria atendeu o pedido. Nesta quinta-feira, Vasco e Athletico chegaram a um acordo pela transferência de Léo. O Furacão vai pagar US$ 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões na cotação atual). O valor é US$ 1 milhão a menos do que foi investido pelo clube carioca dois anos atrás, mas a diretoria acredita que, na medida do possível, conseguiu fazer um bom negócio. O zagueiro tinha apenas mais um ano de contrato, o que significa que a partir de junho poderia acertar com qualquer clube para sair de graça em dezembro.

Pelas reações nas redes sociais, houve um ou outro torcedor que lamentou a saída de Léo por acreditar que ele ainda poderia ser útil, mas é praticamente unânime a conclusão de que essa foi a melhor saída para todos os lados. Mas como a relação que começou com carinho recíproco se deteriorou em dois anos? Como o jogador que foi capitão e que possui enorme respeito de companheiros e funcionários de clube vai embora com a imagem desgastada?

Depois de quatro temporadas e mais de 160 jogos com a camisa do São Paulo, Léo foi contratado pelo Vasco no fim de 2022. Na sua apresentação oficial, no dia 4 de janeiro de 2023, o zagueiro foi só sorrisos na sala de imprensa. “Quando me ligaram, fiquei muito contente com o convite. Eu quero estar aqui, já parece que estou aqui há bastante tempo. Me receberam bem, estou feliz demais”, disse.

Nêne era o capitão da equipe naquele momento, mas, diante da chegada de tantos reforços, o experiente meia foi para o banco na virada do ano. Maurício Barbieri, então, entregou a braçadeira para Léo, que em pouco tempo mostrou perfil de liderança e se identificou com o clube. As primeiras atuações foram animadoras – em fevereiro, na goleada por 5 a 0 sobre o Resende, ele voltou a marcar um gol depois de seis anos.

No início da temporada, uma atitude em específico fez Léo cair nas graças do torcedor: com o consentimento de outros líderes do elenco, ele se reuniu com o então diretor-esportivo Paulo Bracks e pediu para que as premiações fossem distribuídas com todos os funcionários do CT. Alguns diziam, orgulhosos, que o zagueiro tinha a cara do Vasco.

Aos 31 min do 1º tempo – gol de fora da área de Fellipe Mateus do Criciúma contra o Vasco

Léo também ficou marcado por lances como a falha no gol de Bustos, do Internacional, no Beira-Rio; no primeiro gol do Criciúma, no empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse; no gol de Jhon Jhon, do Brag…

Com a confiança abalada, Léo nitidamente passou a arriscar menos conduções e acelerações nas saídas de bola. Essa sempre foi sua principal característica e motivo pelo qual o zagueiro desperta admiração. Em menos momentos em …

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