“Precisa acabar antes do inverno”, diz Zelensky sobre Guerra na Ucrânia

Zelensky presidente Ucrânia

“Precisa acabar antes do inverno”, diz Zelensky sobre Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deseja que a guerra entre a Rússia e o seu país termine até o fim do ano. Segundo ele, o conflito precisa ter um fim antes do inverno, a fim de evitar uma escassez ainda maior de recursos da sua população, em meio à estação mais desafiadora.

Desejo do presidente da Ucrânia

Desde o último domingo, 26, o presidente da Ucrânia está se reunindo com os representantes do G7, grupo composto pelas maiores economias do planeta. A principal discussão é justamente a respeito da guerra, que vem afetando economicamente outras nações além das envolvidas diretamente no conflito, por conta do aumento de preços.

Zelensky aproveitou para fazer um ultimato na manhã desta segunda-feira, 27, afirmando que a guerra precisa acabar antes do inverno. Pensando nisso, os membros do G7 devem impor sanções mais pesadas à Rússia, a fim de influenciar as ações do presidente russo Vladimir Putin.

Os países do G7 são Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália e Canadá. A reunião entre essas nações e a Ucrânia segue até terça-feira, 28, em Schloss Elmau, nas montanhas da Baviera, na Alemanha. A guerra já se estende há mais de quatro meses, sem previsão de acabar.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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