“Precisa acabar antes do inverno”, diz Zelensky sobre Guerra na Ucrânia

Zelensky presidente Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deseja que a guerra entre a Rússia e o seu país termine até o fim do ano. Segundo ele, o conflito precisa ter um fim antes do inverno, a fim de evitar uma escassez ainda maior de recursos da sua população, em meio à estação mais desafiadora.

Desejo do presidente da Ucrânia

Desde o último domingo, 26, o presidente da Ucrânia está se reunindo com os representantes do G7, grupo composto pelas maiores economias do planeta. A principal discussão é justamente a respeito da guerra, que vem afetando economicamente outras nações além das envolvidas diretamente no conflito, por conta do aumento de preços.

Zelensky aproveitou para fazer um ultimato na manhã desta segunda-feira, 27, afirmando que a guerra precisa acabar antes do inverno. Pensando nisso, os membros do G7 devem impor sanções mais pesadas à Rússia, a fim de influenciar as ações do presidente russo Vladimir Putin.

Os países do G7 são Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália e Canadá. A reunião entre essas nações e a Ucrânia segue até terça-feira, 28, em Schloss Elmau, nas montanhas da Baviera, na Alemanha. A guerra já se estende há mais de quatro meses, sem previsão de acabar.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp