‘Precisamos fortalecer a educação’, diz professor Weslei

“Precisamos fortalecer a educação, ter locais dignos para os professores trabalharem e as crianças estudarem”.

O PSOL vai a disputa pelo governo de Goiás com o professor Weslei Garcia. Ele que é professor da rede pública, e tem a educação como uma de suas prioridades, principalmente na defesa da jornada ampliada, da titularidade na educação e um sistema educacional libertador. Durante entrevista ao Jornal Diário do Estado, ele reafirmou esse compromisso com a educação. “Precisamos fortalecer a educação, ter locais dignos para os professores trabalharem e as crianças estudarem”.

Além disso, Weslei terá como proposta retornar a gestão da saúde ao governo do estado, valorizar a agricultura familiar e o sistema cooperativado, reverter a privatização da CELG, empresa que controla a distribuição de energia no estado, manter a Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) estatal, implantar o programa Saúde em Casa e desmilitarizar a polícia, tornando-a unificada. A valorização dos servidores públicos e políticas para meio ambiente também estão na lista de prioridades do programa do pré-candidato do PSOL.

O candidato

Weslei Garcia, que é presidente estadual do PSOL, ganhou notoriedade em 2014, como candidato ao Governo do Estado de Goiás, principalmente, por sua atuação em debates com adversários. Na época, ele denunciou também o financiamento privado de campanha, especialmente o esquema entre Marconi Perillo e a empresa Só Frango.

Militante sindical, Professor Weslei já concorreu ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsepem) de Valparaíso de Goiás. Em 2008, Weslei foi um dos líderes da luta contra mudanças prejudiciais no Plano de Cargos e Salários dos servidores municipais. Por fim, o candidato salienta levantar a bandeira contra a corrupção “vai ser um lema do PSOl combater a corrupção desde o primeiro dia de governo”, ressalta.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp