“Precisamos rever o MDB pós Maguito e Iris”, afirma o deputado Paulo Cezar

Durante a discussão de matérias na sessão extraordinária na manhã desta quarta-feira, o deputado estadual, escolhido para ser líder do MDB na Assembleia Legislativa na próxima legislatura, que começa em fevereiro, Paulo Cezar Martins subiu na tribuna e afirmou que seu partido precisa se repensar e ver onde errou. “Precisamos repensar o partido e avaliar questões junto à militância para saber onde erramos. Já tivemos três senadores, 11 deputados federais, ministros, líderes de órgãos federais”, declarou.

O MDB estadual é presidido pelo filho de Maguito Vilela, o ex-deputado federal Daniel Vilela, que lidera o partido desde fevereiro de 2016. Em 2019, foi reeleito para continuar no cargo depois de uma série de disputas internas.

Paulo Cezar acrescentou que o MDB já foi um partido de força e reconhecimento nacional, porém perdeu espaço. “Hoje, não temos nenhum deputado federal. Nós precisamos rever o partido, principalmente após o falecimento do ex-governador Maguito Vilela e com o afastamento do ex-prefeito Iris Rezende da vida pública”, destacou.

Foto: Y. Maeda

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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