O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país, fechou 2019 em 4,31%. A carne acumulou aumento de 32,4%, sendo um dos gastos que mais puxaram o índice. O feijão ficou 55,99% mais caro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado do IPCA ficou acima do centro da meta do governo, de 4,25%.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou em 2019 avanço de 4,31%, acima da alta de 3,75% registrada em 2018, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, a inflação ficou acima do centro da meta do governo, de 4,25%, depois de dois anos terminando o período abaixo.
Ainda assim, foi o quarto ano seguido em que o IPCA fica dentro do intervalo definido como objetivo, já que a margem estabelecida era de 1,5 ponto percentual —para mais ou menos.
Para 2020, o governo determinou como meta inflação de 4%, mantendo a margem de tolerância em 1,5 ponto percentual.
Em dezembro, o IPCA teve alta de 1,15%, sobre avanço de 0,51% em novembro, na leitura mais elevada para o mês desde 2002, quando o índice subiu 2,10%.
As expectativas em pesquisa da Reuters com analistas eram de alta de 1,08% em dezembro, acumulando em 12 meses avanço de 4,23%.
O último mês do ano foi marcado principalmente pela pressão dos preços das carnes, que exerceram o maior impacto individual ao subirem 18,06% em relação a novembro. Sem esse impacto, a inflação teria sido de 0,64% em dezembro, de acordo com o IBGE.