Preço da gasolina e do etanol registram a primeira redução do ano

O preço médio do litro de gasolina e do etanol registraram a primeira redução do ano, segundo o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao período de 1ª a 13 de abril. A gasolina foi comercializada a R$ 5,85 nas bombas de abastecimentos do país, com recuo de 0,48%, se comparado com o fechamento do mês anterior.

O diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, destacou que a última vez que o IPTL identificou uma redução no preço da gasolina foi em dezembro do ano passado, quando o valor recuou 1,06% em relação a novembro.

Ainda de acordo com Pina, o preço do combustível deste ano já acumula alta de 9,94% desde janeiro, assim refletindo no mercado como um todo, pois como sinalizado no último Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os acréscimos no valor da gasolina também impulsionaram a alta deste indicador em março.

Já o litro do etanol foi comercializado a R$ 4,58 no início de abril, com recuo de 0,40% ante março. Vale ressaltar que a última baixa no valor do etanol foi identificada em outubro, quando o preço do combustível ficou 4,58% mais barato em relação a setembro.

Todas as regiões do país registraram redução no valor da gasolina. O preço médio mais baixo foi identificado no Sudeste, onde o valor fechou a R$ 5,60, com recuo de 0,53%, em relação a março. A baixa mais expressiva foi no Sul, de 0,81%, que passou de R$ 5,65 para R$ 5,60.

A região com o etanol mais barato foi comercializada nas bombas do Centro-Oeste, a 4,08. Porém, foi no Nordeste que ele apresentou a baixa mais expressiva, de 0,89%, com o litro que saiu de R$ 4,61 para R$ 4,57. Apenas a Região Norte registrou alta no preço médio do etanol, de 0,72% em relação a março, e fechou o período a R$ 5,04, preço médio mais caro do País para o combustível.

“No período, o etanol foi considerado o combustível mais vantajoso para abastecimento nos Estados do Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os demais tiveram a gasolina como a opção mais viável. Vale ressaltar que o etanol é considerado ecologicamente mais vantajoso para abastecimento, por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, reforça Pina.

Confira a gasolina mais barata na Grande Goiânia:

  • Posto 74 (R$ 4,99) – Rua 74, 697, Setor Central, Goiânia
  • Posto Show 5 Avenida LTDA (R$ 5,09) – Avenida Quinta Avenida, 275, Setor Leste Vila Nova, Goiânia
  • Posto Goiânia Sul (R$ 5,19) – Rua 115, 1090, Setor Sul, Goiânia
  • Posto O Volante (R$ 5,29) – Alameda P 2, 1555, Setor dos Funcionários, Goiânia
  • Posto Pimenta 83 (R$ 5,35) – Rua 83, 945, Setor Sul, Goiânia

Confira o etanol mais barato na Grande Goiânia:

  • Comercial Rio Vermelho de Combustíveis (R$ 3,59) – Avenida Padre Wendel, 1461, Aeroviário, Goiânia
  • Posto Show 5 Avenida LTDA (R$ 3,69) – Avenida Quinta Avenida, 275, Setor Leste Vila Nova, Goiânia
  • Posto Goiânia Sul (R$ 3,79) – Rua 115, 1090, Setor Sul, Goiânia
  • Posto O Volante (R$ 3,83) – Alameda P 2, 1555, Setor dos Funcionários, Goiânia
  • Carrefour Comércio e Indústria (R$ 3,84) – Avenida Deputado Jamel Cecílio, 3900, Jardim Goiás, Goiânia

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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