Preço da gasolina sobe em postos de Goiânia

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Proprietários de veículos em Goiânia tiveram uma surpresa nada agradável nesta sexta-feira, 23. Os motoristas que precisaram abastecer seus veículos nos postos da capital já encontraram nas bombas preços mais altos em relação aos últimos dias. Em um estabelecimento da capital, o valor que era de R$ 4,97 para o litro da gasolina, hoje já está a R$ 5,27.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, considera essa flutuação normal. Ele atribui a variação verificada nos últimos 60 dias a uma possível compensação de caixa que os donos de postos de combustíveis estejam fazendo.

Por meio de sua assessoria, o Procon Goiás informou que está ciente da situação e que mantém equipes em fiscalização constante. Se na abordagem, os postos não conseguirem justificar o porquê do aumento do combustível e for detectada abusividade de preço,ou possibilidade de que o consumidor seja lesado, o estabelecimento é autuado pelo órgão.

“O empresário vai espremendo, baixando mais que a Petrobrás e, depois de um certo período, precisa retomar a margem normal de lucro, para refazer reposição”, explica. Ele ainda pontua que essas flutuações são normais tendo em vista contingências diversas e mercado e que a precificação é dinâmica.

“Independentemente da Petrobrás, os preços não são estáticos em função de diversos fatores. Pode ser devido ao fim de promoções pontuais, ou aumento ou redução de biocombustível que compõe a fórmula”, cita o presidente do Sindiposto. “Esse mês também tem reajuste dos trabalhadores’, acrescenta.

Histórico

A situação vai de encontro à tendência mais recente. No último dia 16, a Petrobras havia anunciado, pela segunda vez em 2023, novo corte no preço no litro da gasolina vendida a distribuidoras de combustíveis, passando de R$ 2,78 a R$ 2,66, redução de 4,66%, o litro.

Com a redução de R$ 0,13, o litro passou de R$ 3,08 para R$ 2,66 em 2023, o que representa uma diminuição de 13,6%. Até então, as refinarias vendiam a gasolina por o litro. A redução para R$ 2,66 equivale a um corte de 4,3%.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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