Preço da gasolina volta a subir após três semanas em queda

Preços de gasolina chegam quase R$ 1 de diferença nos postos da Região Metropolitana de Goiânia

O preço médio da gasolina voltou a subir nos postos após três semanas consecutivas em queda. Há uma semana, o litro do combustível foi vendido, em média, a R$ 5,50, ante R$ 5,48 registrados no levantamento anterior da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

O aumento de 0,36% ocorre pouco mais de um ano após a retomada da cobrança de impostos federais sobre a gasolina, adotada pelo governo no início de março. Mesmo que durante três semanas seguidas tenha registrado uma queda, o litro da gasolina já acumula alta de R$ 0,42 desde a semana anterior à reoneração (23 a 30 de fevereiro).

De acordo com as informações divulgadas pela Folhapress, o preço máximo do litro de gasolina encontrado na última semana foi de R$ 7,19, em São Paulo, enquanto o menor preço, de R$ 4,44, foi registrado em Campinas. 

A gasolina será ainda mais pressionada nos próximos meses pela mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passa a vigorar em junho. No fim do último mês, os estados fixaram a nova alíquota em R$ 1,22 por litro, menor do que o valor de R$ 1,45 projetado inicialmente.

O novo modelo de ICMS prevê a cobrança de um valor único nacional em reais por litro e apenas dos produtores e importadores dos combustíveis.

Diesel 

O diesel manteve a trajetória de queda, com redução de preço médio pela nona semana consecutiva. O preço médio do litro do diesel S-10 na última semana foi de R$ 5,84, queda de 0,34% em relação ao levantamento anterior. Esta queda contínua é reflexo de dois cortes promovidos pela estatal desde o início da gestão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

De acordo com ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira o preço do diesel nas bombas também pode sofrer pressões nas próximas, pois, desde 1ª de abril, vigora o aumento percentual de 12% da mistura do biodiesel ao diesel, que antes era 10%. a medida acarretará aumento de R$ 0,02 no preço do combustível neste mês.

O produto também será pressionado pela mudança no modelo de cobranças do ICMS, já a partir do próximo mês. A nova alíquota será de R$ 0,95 por litro, superior à média praticada atualmente, o que deve impactar ainda mais o valor do combustível.

As mudanças ainda não abrangem o etanol hidratado, que, de acordo com a ANP, foi vendido nesta semana a R$ 3,88 por litro. O valor representa queda de 0,2 % ou R$ 0,01 em relação ao verificado na semana.

Confira a gasolina mais barata na Grande Goiânia:

  • Posto 74 (R$ 4,99) – Rua 74, 697, Setor Central, Goiânia
  • Posto Show 5 Avenida LTDA (R$ 5,09) – Avenida Quinta Avenida, 275, Setor Leste Vila Nova, Goiânia
  • Posto Goiânia Sul (R$ 5,19) – Rua 115, 1090, Setor Sul, Goiânia
  • Posto Capim Dourado (R$ 5,29) – Rua 2, Setor Garavelo Sul I, Hidrolândia
  • Posto Caiapó Diesel (R$ 5,35) – Avenida Pio XII, 848, Cidade Jardim, Goiânia

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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