Preço de imóveis em Goiânia lidera aumento no país

Preço de imóveis em Goiânia lidera aumento no país

O mercado imobiliário de Goiânia continua aquecido e em ritmo ascendente de valorização. A capital lidera a alta (17,68%) no preço dos imóveis no Brasil entre março de 2022 e 2023, segundo o Índice FipeZAP, divulgado na última nesta semana. Na sequência estão Campo Grande (13,4%), Maceió (12,94%), Florianópolis (11,73%) e Curitiba (11,62%). Mesmo assim, a capital goianiense está entre as cidades com o menor preço médio de venda residencial, com o metro quadrado a R$ 5.333, entre Campo Grande (R$ 4.749/m²), João Pessoa (R$ 5.015/m²) e Salvador (R$ 5.404/m²). No país, a alta média nos preços residenciais foi de 0,49% em fevereiro. O índice FipeZap considera imóveis ‘usados’, aqueles que já foram habitados.

Somente em fevereiro, entre as 16 capitais acompanhadas pelo índice, a única cidade a não registrar aumento mensal no preço de venda residencial foi Porto Alegre (-0,01%), contrapondo-se, assim, às variações apuradas em: Vitória (+2,36%), Goiânia (+2,25%), Campo Grande (+1,50%), Fortaleza (+1,18%), Maceió (+1,15%), João Pessoa (+1,09%), Florianópolis (+1,07%), Salvador (+0,89%) Brasília (+0,50%), São Paulo (+0,38%), Recife (+0,33%), Belo Horizonte (+0,30%), Curitiba (+0,22%), Rio de Janeiro (+0,19%) e Manaus (+0,09%).

Ainda considerando apenas fevereiro, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 7.941/m². São Paulo lidera com o preço médio mais elevado no último mês (R$ 9.787/m²), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 9.682/m²), Vitória (R$ 8.843/m²), Florianópolis (R$ 8.794/m²) e Brasília (R$ 8.723/m. No ranking geral das cidades brasileiras, Goiânia está na 21ª posição, com uma média ponderada no valor de R$ 6.431 o metro quadrado.

Para a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), a valorização imobiliária dos imóveis novos que começou com maior força no segundo semestre de 2022, como apresentado em pesquisa da entidade realizada pela Brain Inteligência Corporativa, confirma que o investimento em imóveis é o mais seguro e rentável. “Quem investiu em imóveis nos últimos meses já comemorou antes e agora está sorri à toa com o retorno da aplicação. E a tendência é que melhore ainda mais” adianta o superintendente da entidade, Felipe Melazzo. “Adquirir um imóvel foi e sempre será um investimento seguro e de retorno garantido. Ainda é uma boa hora para quem deseja aplicar, pois o metro quadrado em Goiânia ainda está entre os menores do país”, completa.

Confira os preços do m² de imóveis no Brasil:

• Balneário Camboriú (SC): R$ 11.876 Itapema (SC): R$ 11.037
• São Paulo (SP): R$ 10.304
• Vitória (ES): R$ 10.223
• Florianópolis (SC): R$ 9.907
• Rio de Janeiro (RJ): R$ 9.882
• Itajaí (SC): R$ 9.556
• Barueri (SP): R$ 8.849
• Brasília (DF): R$ 8.795
• Curitiba (PR): R$ 8.560
• Belo Horizonte (MG): R$ 7.763
• São Caetano do Sul (SP): R$ 7.511
• Vila Velha (ES): R$ 7.433
• Maceió (AL): R$ 7.349
• Recife (PE): R$ 7.302
• São José dos Campos (SP): R$ 6.994 Fortaleza (CE): R$ 6.901
• Osasco (SP): R$ 6.857
• Niterói (RJ): R$ 6.793
• Porto Alegre (RS): R$ 6.551
• Goiânia (GO): R$ 6.431

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp