Preço de itens da Ceia de Natal tem variação de até 328,97% em Goiânia

Itens da Ceia de Natal tem variação de até 328,97% em Goiânia, aponta pesquisa do programa de Defesa do Consumidor (Procon). O levantamento foi realizado entre os dias 09 e 14 de dezembro, em diversos estabelecimentos comerciais da capital.

Segundo o órgão, o objetivo é informar e alertar os consumidores quanto às variações dos valores de alguns produtos da ceia de Natal. A lista, com 25 itens em seis estabelecimentos comerciais, aponta percentuais de variações consideráveis, e auxilia a população no momento da compra. As cinco maiores variações estão entre 134,13% e 328,97%.

Variação

Além de revelar variações percentuais entre produtos da mesma marca, a pesquisa oferece uma referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra.

As cinco maiores variações encontradas pelos pesquisadores são: avelã sem casca/ 100g (328,97%) menor preço R$ 4,66 – maior preço R$ 19,99, castanha do Pará/ 100g (170,95%) menor preço R$ 9,19 – maior preço R$ 24,90, ameixa nacional/ Kg (162,87%) menor preço R$ 7,19 – maior preço R$ 18,90, pêssego nacional/ kg (160,32%) menor preço R$ 4,99 – maior preço R$ 12,99, e lombo de porco/ kg (134,13%) menor preço R$ 18,49 – maior preço R$ 43,29.

“Com a pesquisa, o consumidor poderá economizar, pois, se realizar a compra pelo menor preço desses cinco itens acima, sua despesa será de R$ 44,52. Já se ele efetuar suas compras, e se deparar sempre com o maior preço, sua despesa será de R$ 120,07. Sendo assim, utilizando essa pesquisa como base para suas compras, o consumidor poderá economizar R$ 75,55, apenas nesses cinco itens, gerando uma economia considerável ao final de toda lista”, explica o presidente do Procon, Júnior Café.

No comparativo com os preços dos mesmos produtos comercializados em 2021, tendo por base o menor preço encontrado, foi constatado aumento de preço na grande maioria dos produtos. O Tender, por exemplo, custava R$ 34,98 em 2021, mas pode ser encontrado a R$ 60,99 em 2022, um aumento de 74,36%.

Já o Peru, que custava R $19,99,00 em 2021, é encontrado atualmente a R$ 27,99, um aumento de 40,02%. O panetone sofreu reduflação, ou seja, é o processo em que os produtos diminuem de tamanho ou quantidade (440g em 2021 / 400g 2022), enquanto que o preço se mantém inalterado ou aumenta. Com uma variação de 158,72%, o panetone foi de R$ 3,44 em 2021, para R$ 8,90 em 2022.

Confira mais sobre a pesquisa aqui

Orientações

Antes de comprar os produtos, o consumidor deve se atentar para a qualidade, a data de validade e se a embalagem não está violada ou amassada. Para as peças vendidas em bandejas de isopor e embaladas com plástico, atenção à cor e ao aroma. O prazo de conservação aceitável desse tipo de alimento em refrigeradores é de, no máximo, três dias.

“Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme a sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento”, afirma o presidente do Procon, Júnior Café.

Como entidade de proteção ao consumidor, o Procon Goiânia recomenda que seja observada minimamente a higiene do local. Assim como a checagem se os funcionários que estão em contato com alimentos estão utilizando luvas e toucas. Sugere também que os consumidores analisem se não há água escorrendo dos refrigeradores, porque isso pode ser um sinal de que foram desligados à noite. Também é importante observar a origem do produto e se ele possui selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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