Preço de produtos do Dia dos Namorados pode variar 150%

Dados mostrados pelo Procon Goiás confirmam que pesquisar preços é a melhor opção para quem quer economizar. O órgão identificou que a diferença entre um mesmo produto pode variar até 150%. Foram visitados, 27 estabelecimentos da capital e coletado os preços de 53 produtos como perfumes importados, flores e cestas de café da manhã, além de eletroeletrônicos.

Considerando os preços médios dos produtos que figuraram nesta pesquisa e a do ano passado, foram registrada queda nos preços médios das flores de até -4,76%. Individualmente as reduções podem ser ainda maiores como é o caso do Vaso de Orquídea com arranjo, que era vendido em média a R$ 106,67 em 2016 e atualmente está custando, em média, R$ 93,89, redução que chega a -11,98%.

Sobre a diferença do mesmo produto em lojas diferentes, dois itens se destacam na pesquisa: vaso de gérbera e o perfume importado feminino. No primeiro foram encontrados preços entre R$ 18,00 e R$ 45,00, variação de 150%. Já no segundo, os preços variavam entre R$ 279,00 e R$ 429,00, sendo a diferença de 53,76%.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas relacionadas ao Dia dos Namorados (12 de junho) possuem uma previsão de alta de 2,5%. Nos últimos dois anos foram registradas duas quedas seguidas no volume de vendas. Em 2015 as vendas caíram 1,1% e em 2016 a queda foi de 4,9%.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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