Preço do etanol em Goiás deve subir com frio excessivo

Mesmo com redução da Petrobras, combustíveis seguem caros em Goiânia

O frio intenso previsto para esta semana em Goiás deve prejudicar a safra e consequentemente, elevar o preço do etanol. Nos últimos dias, o consumidor goiano encontra o litro do combustível entre R$ 4,74 e R$ 5,25. No entanto, nos próximos 30 dias, pode ocorrer um reajuste de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista e Derivados do Petróleo (Sindiposto).

De acordo com a Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), a frente fria de origem polar passa pelo Brasil, e deve causar temperaturas negativas em diversos municípios do Sudoeste goiano. Além das geadas, que podem causar o congelamento das plantações.

O prejuízo para o agricultor deve ser refletir em várias áreas, como o aumento no preço dos grãos, como: soja e milho. E também dos alimentos como óleo de cozinha, farinha de trigo, milho para galinhas, entre outros . Um outro setor possivelmente afetado será as refinarias alcooleiras, a baixa da matéria prima para a produção do etanol (neste caso, a cana de açúcar), deve fazer com que os preços se elevem.

“Se a safra sofrer algum impacto negativo, em relação a produtividade, vai afetar sim. No ano passado, nós tivemos isso, a safra foi prejudicada por causa do frio e causou elevação dos preços. Esse é um fator que vai afetar sim, negativamente, os produtores, para nós no mercado com preços mais altos e o consumidor, que arca com as consequências”, explicou Marcio Andrade, presidente do Sindiposto.

Frio

A frente fria de origem polar chegou em Goiás no final da tarde deste domingo (15), causando zonas de instabilidade e chuvas fracas em algumas regiões. Porém, durante entre quarta-feira (18) e domingo (22) o frio deve ser mais intenso. Deixando as temperaturas abaixo dos 10 graus em quase todo o território goiano. A massa de ar fria deve permanecer no estado até o dia 26 de maio.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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