Em Goiânia, preço do ar condicionado tem variação de 41,97% e umidificador, de 76,14%

Preço do umidificar de ar apresenta variação de 76,14% e ar condicionado 41,97%, em Goiânia

Usado para aliviar o calor, o preço do ar condicionado pode variar em até 41,97%, segundo pesquisa do Procon Goiânia, divulgada nesta segunda-feira, 19. O menor custo encontrado R$ 1.689,80 e o maior R$ 2.399,00.  Já o equipamento mais indicado para melhorar a qualidade do ar apresenta uma variação ainda maior. O umidificador pode custar entre R$ 119 e R$ 209,61, uma diferença de até 76,14%.

O mais barato dos climatizadores é encontrado por R$ 539,90 e o mais caro, 639,07, com variação de 17,70%. Por outro lado, o preço dos ventiladores apresentam uma diferença de 35,56%

O levantamento do Procon Goiânia foi realizado entre os dias 28 e 31 de agosto, em seis estabelecimentos comerciais da capital. Lá, eles analisaram os preços de 14 itens da mesma marca e modelo. Amostra reuniu valores de produtos como umidificadores, ares-condicionados e ventiladores.

Diante disso, o órgão orienta que os consumidores, que vão adquirir produtos ou contratar serviços típicos desta época de temperaturas elevadas, pesquisem preços. O Procon também recomenda que antes de adquirir um produto em promoção verifique se as vantagens oferecidas “atendem às necessidades de quem compra, no que diz respeito ao preço, quantidade e qualidade.”

Já para aqueles que desejam comprar pela internet, é preciso buscar recomendações e informações sobre o site, inclusive se o fornecedor tem endereço físico, CNPJ, e se disponibiliza canal de atendimento ao consumidor.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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