Preços da indústria sobem 0,92% em agosto

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos industrializados na saída das fábricas, registrou inflação de 0,92% em agosto deste ano. A taxa é superior às registradas em agosto do ano passado, quando houve alta de preços de 0,86%, e em julho deste ano, quando foi observada uma queda de preços de 1,2%.

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira  (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPP acumula taxas de inflação de 2,48% no ano e de 1,43% em 12 meses.

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a maior alta de preços foi observada entre os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (1,28%). Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, tiveram alta de 1,14%.

Entre os bens de consumo, os semi e não duráveis tiveram inflação de 0,54%, mas os bens duráveis tiveram deflação (queda de preços) de 0,48%.

Das 24 atividades da indústria pesquisadas, 20 tiveram inflação em seus produtos, com destaque para indústrias extrativas (7,67%), alimentos (0,89%), metalurgia (1,99%) e outros produtos químicos (0,92%). Entre as quatro atividades com queda de preços, a maior deflação foi observada em papel e celulose (-1,07%).

 

Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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