Preços de carnes em Goiânia tem deflação de 9,14% a 30,54%

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Preços de carnes em Goiânia tem deflação de 9,14% a 30,54%

Pesquisa realizada pelo Procon Goiânia, nos dias 23 e 24 de janeiro de 2023, aponta deflação de preços de carnes bovinas, suína e de aves, de 9,14% a 30,54%, no comparativo com 2022. No total, foram visitados nove estabelecimentos comerciais para comparar valores de 15 itens, tendo como instrumento de medição sempre o menor preço como referência. São descartadas marcas e origem das carnes.

De acordo com o levantamento, foram detectados que oito cortes tiveram redução de preço, e que a queda está relacionada com vários fatores tais como: redução nas exportações, valorização do real frente ao dólar, diminuição de compra de ração em face do tempo chuvoso e alto estoque de cortes no mercado.

O acém teve uma redução de 30,54 %, comparado ao preço do ano passado. De 32,97, em 2022, o quilo da peça caiu para 22,90%. O pernil com osso teve uma redução de 11,12%. O filé de frango alcança deflação de 23,20% em comparação com o ano de 2022.

O objetivo da pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra e possibilitar um maior planejamento e economia.

Segundo o presidente do Procon Goiânia, Junior Café, pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. “Marcas conhecidas nem sempre são sinônimos de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme a sua necessidade e que esteja dentro do orçamento”, afirma.

O gerente de Cálculo e Pesquisa do Procon Goiânia, Jorge Veiga, orienta o consumidor para que observe as peças vendidas em bandeja de isopor, quanto a cor e aroma, sugerindo, também, que os consumidores analisem se há água escorrendo dos refrigeradores, porque isso pode ser um sinal de que foram desligados à noite. Vale, ainda, observar a origem do produto, e se ele possui selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Metodologia

A metodologia utilizada pela Gerência de Pesquisa e Cálculo é a chamada abordagem dedutiva, definida pelos locais coletados, tendo sua característica quantitativa, ou seja, apresenta tabela, comunicação e percentual. Os instrumentos utilizados nesta pesquisa foram “in loco”, tendo sempre o menor preço como referência. São descartadas marcas e origem das carnes, aves e suínos.

Os fornecedores foram escolhidos levando em consideração o Branding de Mercado, que consiste no esforço realizado por uma empresa com o objetivo de gerir a marca, transmitir valores, cultura e o impacto positivo que deseja passar ao mundo.

Os produtos definidos foram os cortes de carnes, aves e suínos mais vendidos nos estabelecimentos comerciais. “Dessa maneira, os consumidores terão a oportunidade de verificar os valores pecuniários de cada produto listado na pesquisa”, destaca o Procon Municipal.

Variações

As cinco maiores variações estão entre 113,37% e 78,74%, classificadas como diferença considerável para quem for às compras. De acordo com a pesquisa, se o consumidor realizar a compra a partir da opção pelo menor preço desses cinco itens, a despesa será de R$ 73,85. Se ele efetuar as compras e se deparar sempre com o maior preço, a despesa será de R$ 143,75.

Ao utilizar a pesquisa do Procon Goiânia como base para compras, o consumidor poderá economizar R$ 69,90 apenas nesses cinco itens, o que gera uma economia significativa ao final de toda lista.

Já as cinco menores variações estão entre 44,03% e 77,59%. Se realizar a compra pelo menor preço desses cinco itens, terá uma despesa de R$ 96,06. Se efetuar as compras e se deparar sempre com o maior preço, a despesa será de R$ 147,58. Ao utilizar a pesquisa como base para compras, o consumidor poderá economizar R$ 51,52 nesses itens.

Orientação

Antes de comprar carnes, o Procon Goiânia orienta o consumidor a ficar atento com a qualidade, aspecto do produto, cheiro, data de validade e se a embalagem não está violada ou amassada. Para as peças vendidas em bandejas de isopor e embaladas com plástico, é necessário prestar atenção na cor e no aroma. O prazo de conservação aceitável desse tipo de alimento em refrigeradores é de, no máximo, três dias.

O Procon também orienta que seja observada minimamente a higiene do local, e checar se os funcionários em contato com alimentos estão a utilizar luvas e toucas. Sugere-se, também, que os consumidores analisem se não há água a escorrer dos refrigeradores, porque isso pode ser um sinal de que foram desligados à noite.

As variações de preços constatadas, esclarece o Procon, referem-se ao período em que foi realizada a coleta, e que os preços atuais podem ser diferentes, sujeitos à alteração conforme a data da compra, inclusive por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções. Além disso, lojas da mesma rede podem praticar preços diferenciados.

Confira aqui a pesquisa

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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