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Preços de materiais escolares podem variar em 273%

Última atualização 05/01/2018 | 10:10

Segundo pesquisa divulgada pela Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon), os preços de materiais escolares podem variar até 273% de um comércio para outro. O levantamento apontou ainda que os itens tiveram aumento de 7,69% neste início de 2018 em relação a janeiro do ano passado. Foram analisados 138 itens que fazem parte da lista de material escolar em 11 papelarias de Goiânia.

Além das informações de preços, variações entre menor e maior, bem como as oscilações nos últimos doze meses, o órgão também aproveita para orientar os consumidores a respeito dos abusos praticados por algumas instituições de ensino, como a inclusão de produtos proibidos na lista e ainda uma série de dicas e orientações ao consumidor visando economia na compra e evitando dor de cabeça futura.

Ao considerar os produtos idênticos, ou seja, mesma marca e modelo que estava na pesquisa realizada em janeiro de 2017 e a de dezembro de 2017, esses produtos tiveram um aumento médio geral de 7,69%. Já observando individualmente, foi identificado produto com até 30,17% de aumento. É o caso da caneta hidrocor, ponta grossa, Jumbo com 12 unidades da Faber Castell, que passou de 37,42 reais (média de janeiro de 2018), para 48,71 reais (média de dezembro de 2017).

O Procon Goiás prioriza os produtos idênticos para fazer a comparação, assim mesma marca e mesmo modelo, para que o consumidor perceba que mesmo se tratando do mesmo tipo de produto a variação de preço é considerável. Isso pode segundo o órgão incentivar o consumidor a desenvolver o hábito de pesquisar antes de comprar. A partir disso, a maior variação para produtos idênticos verificada foi na Pasta plástico com elástico de 2,0 mm (ACP). O menor preço encontrado foi de 2,25 reais, enquanto o maior chegou a 8,40 reais, uma variação de 273,33%.

Comparar

O consumidor deve avaliar e comparar preços considerando marcas diferentes, mas deve-se ter em mente que produtos com marcas menos conhecidas não significa, necessariamente, que o produto é de má qualidade. Uma caixa de lápis de cor, grande, da Faber Castell está custando, em média, 31,33 reais, enquanto o mesmo produto, com as mesmas especificações, mas de outra marca, custa em média 13,55 reais. Ao optar pela marca mais conhecida o produto pode resultar em um acréscimo de 131,22%.

Essa equação de preço e qualidade deve sempre estar na balança na hora da compra. Para o Procon o ideal é selecionar pelo menos três papelarias próximas de casa e fazer a pesquisa de preços para optar pelos produtos mais baratos entre elas. A partir disso, a economia será ainda maior, garante o órgão.