Preços do etanol e gasolina registram nova alta; veja melhores valores em Goiânia

Combustíveis sobem mais de R$ 0,30 nos postos da Grande Goiânia

Os preços dos combustíveis não param de subir. De acordo com pesquisa da ValeCard, empresa com especialização em soluções de gestão de frotas, o valor do etanol subiu 7,72% na média do Brasil. Além disso, a gasolina registrou uma alta de 1,79%. Pensando nisso, o Diário do Estado (DE) coletou dados dos postos mais baratos neste momento em Goiânia.

Mais uma alta nos combustíveis

Na semana passada, mais precisamente no dia 8 de novembro, fizemos uma matéria demonstrando uma alta nos preços dos combustíveis em todo o País. Naquela data, considerando os postos da Grande Goiânia, o etanol mais barato estava saindo a R$ 3,33 o litro. Atualmente, o menos caro está a R$ 3,39.

Ainda, o litro de gasolina mais barato na semana passada estava a R$ 4,69. Nesta quarta-feira, 16, o que mais compensa apresenta o valor de R$ 4,77.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vem registrando alta nos preços dos combustíveis há cinco semanas consecutivas. Neste momento, só é mais vantajoso abastecer com etanol em três estados: Mato Grosso, Paraíba e Amazonas.

Confira os melhores preços do etanol em Goiânia:

  • Rede Show (R$ 3,39): Setor Leste Vila Nova, em Goiânia
  • Posto Xodó (R$ 3,39): Setor Sol Nascente, em Goiânia
  • Posto Rodão Ltda (R$ 3,39): Setor Campinas, em Goiânia
  • Posto Nova Geração (R$ 3,39): Setor Rodoviário, em Goiânia
  • Auto Posto Rubi (R$ 3,39): Setor Campinas, em Goiânia

Confira os melhores preços da gasolina em Goiânia:

  • Posto Sol Nascente (R$ 4,77): Conjunto Romildo Ferreira do Amaral, em Goiânia
  • Posto Classe A (R$ 4,77): Setor Bueno, em Goiânia
  • Posto Serra Dourada (R$ 4,77): Setor Sul, em Goiânia
  • Posto Caiapó Diesel (R$ 4,78): Cidade Jardim, em Goiânia

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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