Última atualização 28/05/2023 | 17:08
Nos dois próximos meses, haverá uma alta na tributação de combustíveis no Brasil. Com isso, a tendência natural é de que os preços fiquem mais caros. Porém, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai agir para tentar compensar o aumento por meio da Petrobras, ou pelo menos atenuar a alta. Além disso, os estados vão promover alterações no formato de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gasolina.
A alta dos combustíveis e a Petrobras
Nos meses de junho e julho, duas rodadas de aumento na tributação sobre combustíveis estão previstas para ocorrer. O ministro Fernando Haddad vai tentar alinhar com a Petrobras uma baixa nos preços das bombas, assim que os novos tributos começarem a valer.
Há um precedente para esta situação dos combustíveis. Em fevereiro deste ano, foi exatamente o que o Ministério da Fazenda realizou, no momento em que houve o aumento de impostos federais.
Em junho, também haverá uma mudança no ICMS. Atualmente, o tributo estadual tem como base porcentagem de preço, que varia entre 17% e 23%. A partir do mês que vem, estará em vigência uma alíquota fixa de R$ 1,22 por litro. Já em julho, o governo federal retomará a tributação com alíquota cheia do PIS/Cofins sobre gasolina e etanol.