Preços variam até 250,63% em verduras e até 143,63% em frutas, em Goiânia

O consumidor goianiense precisa mesmo pesquisar antes de encher o carrinho de compras. As variações de preço podem chegar até 250,63%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 16, pela Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), com os preços de 20 produtos, incluindo frutas e verduras, em nove estabelecimentos comerciais da cidade.

As cinco maiores variações nas verduras atingiram entre 250,63% e 140,28%, com o tomate saladete liderando, oscilando de R$ 3,99 a R$ 13,99 por quilo. O jiló teve variação de 182,14%, custando de R$ 5,99 a R$ 16,90, enquanto o quiabo registrou 150,19%, variando de R$ 7,99 a R$ 19,99. A cenoura teve uma variação de 140,28%, com preços de R$ 4,99 a R$ 11,99.

A pesquisa destaca que o consumidor pode economizar até R$ 46,91 ao optar pelos preços mais baixos desses produtos. As menores variações ficam entre 61,41% a 43,33%, com a cebola variando de R$ 4,95 a R$ 7,99, o alho de R$ 15,99 a R$ 24,99 e o repolho de R$ 6,90 a R$ 9,89.

Frutas

As cinco maiores variações variaram entre 143,63% e 99,13%, com o mamão formosa liderando, custando de R$ 3,69 a R$ 8,99 por quilo. A laranja teve uma variação de 142,86%, variando de R$ 3,29 a R$ 7,99. O abacaxi registrou uma variação de 138,48%, custando de R$ 4,99 a R$ 11,90. O limão variou 112,23%, de R$ 1,88 a R$ 3,99, e a manga tommy teve uma variação de 99,13%, com preços de R$ 5,77 a R$ 11,49.

A pesquisa revela que o consumidor pode economizar até R$ 24,74 ao optar pelos preços mais baixos desses produtos. As menores variações nas frutas ficam entre 81,97% a 46,73%, com destaque para o abacate, que varia de R$ 5,49 a R$ 9,99, a banana de R$ 3,99 a R$ 5,99, e a banana prata de R$ 7,49 a R$ 10,99.

O presidente do Procon Goiânia, Júnior Café, destaca que o objetivo do levantamento é auxiliar o consumidor no momento da compra, proporcionando um melhor planejamento e maior economia. “A pesquisa revela variações porcentuais entre produtos da mesma marca e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca

 

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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