Prédio de dez andares desaba na Argentina; uma morte confirmada e dez desaparecidos

Um prédio de dez andares desabou na madrugada desta terça-feira, 29,  na cidade de Villa Gesell, localizada no sudoeste de Buenos Aires, Argentina. O incidente ocorreu por volta das 00h30 no Hotel Dubrovnik, onde, até o momento, uma morte foi confirmada e cerca de dez pessoas permanecem desaparecidas sob os escombros.

Equipes de resgate, incluindo bombeiros e cães farejadores, estão trabalhando arduamente na busca, que já dura mais de dez horas. Uma mulher foi resgatada com vida, mas as operações avançam lentamente devido à dificuldade de acesso ao local. A tragédia aconteceu em um prédio que estava passando por reformas, e as autoridades investigam o caso como uma tragédia culposa.

Três pessoas, incluindo um capataz e dois operários envolvidos nas obras, foram detidas pela Justiça. Além disso, a responsabilidade de dois arquitetos responsáveis pelas obras também está sob investigação. Segundo informações da polícia, o prédio possuía planta aprovada e licença de construção para um elevador na parte frontal, mas a torre que desabou era a parte traseira do edifício.

Ainda não está claro quantas pessoas estavam no prédio no momento do colapso, mas testemunhas relataram que havia cerca de seis a sete pessoas dentro do imóvel, além de outras duas ou três no prédio vizinho. Villa Gesell é uma cidade turística que atrai muitos visitantes durante a temporada de verão, e as autoridades esperam esclarecer as causas do desabamento nos próximos dias.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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