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Prédio na Faixa do Gaza desaba após contra-ataque de Israel

Última atualização 09/10/2023 | 11:00

Um prédio residencial na Faixa do Gaza desabou depois de ser atingido por forças israelenses. Vídeos gravados por moradores locais mostram os danos causados pelo bombardeio, que tem acontecido desde sábado, 7, após ataques aéreos do Hamas contra cidades israelenses.

Segundo a Força Aérea de Israel, os apartamentos do edifício eram utilizados por integrantes do Hamas como refúgio. Israel informou nesta segunda-feira, 9, que foi restabelecido o controle das comunidades ao redor da Faixa do Gaza, mas ainda existem conflitos em regiões especificas do local. Já o Hamas informou que quatro prisioneiros israelenses e seus sequestradores foram mortos durante ataques que ocorreram neste domingo.

Israel x Hamas

Os conflitos entre o país israelita e o grupo islâmico da Palestina começaram no último sábado, 7, após o Hamas lançar foguetes contra cidades de Israel localizadas na Faixa do Gaza. As invasões ocorreram também entre terra, ar e mar, e foi preciso declarar estado de guerra no país devido aos ataques e sequestros de israelenses, levados como reféns para Gaza.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 123 mil pessoas foram internamente deslocadas dentro da Faixa de Gaza e algumas regiões registraram escassez de alimentos. As últimas informações apontam que ao menos 1.120 pessoas morreram, e outras milhares ficaram feridas.

Os conflitos na região existem há décadas e já resultaram em milhares de mortes. A disputa ocorre desde 1948, quando Israel foi reconhecido como um Estado e o Hamas passou a disputar parte do território na região. Diversos acordos que estabelecem a paz na região tentaram ser realizados, mas nenhum deles teve sucesso.

A maioria das disputas ocorrem na Faixa do Gaza, um território palestino localizando em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel, na fronteira com o Egito e banhado pelo Mar Mediterrâneo. A região é liderada pelo Hamas desde 2007, sendo marcada pela pobreza e superlotação. São mais de 2 milhões de habitantes morando em um território de 41 km de comprimento e 10 km de largura.