Prédios da Praça Cívica serão revitalizados

Os prédios da Praça Cívica, Centro Cultural Marietta Telles Machado e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), que abrangem o acervo arquitetônico e urbanístico Art Déco de Goiânia receberão novas pinturas nas fachadas externas.

As obras começaram nesta terça-feira, 25, com investimento do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), no valor de R$ 3,5 milhões.

Os serviços iniciam pelos edifícios do Centro Cultural Marietta Telles Machado e da Seds, com previsão de término em seis meses.

O cronograma também inclui a reforma do Palácio das Esmeraldas, que está em processo licitatório, com início das obras previsto para o segundo semestre deste ano.

Por fim, o prédio principal da antiga Procuradoria-Geral do Estado (PGE), e a restauração completa do Museu Zoroastro Artiaga, que estão no calendário para o primeiro semestre de 2024.

PRÉDIOS DA PRAÇA CÍVICA

Segundo a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, Bruna Arruda, as unidades ganharão novas cores, sendo que os tons foram escolhidos a partir de um estudo cromático realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Os trabalhos nos prédios abrangem também reparos nas rachaduras, marquises e pingadeiras.

A conservação dos bens culturais atende às determinações constitucionais que estabelecem as bases da política da gestão da preservação do patrimônio cultural goiano.

“E esse é um dos compromissos do Governo de Goiás, que prioriza e investe na conservação e valorização dos bens culturais do Estado. Nosso objetivo é dar vida a esse espaço”, ressalta a secretária da Cultura, Yara Nunes.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp