Prefeita de Balneário Camboriú é atropelada por patinete antes da posse: ferimentos sem alterar agenda.

A prefeita de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, informou que foi atropelada por um patinete ao atravessar uma ciclofaixa na véspera da posse. Juliana Pavan (PSD) teve ferimentos nos joelhos, nos cotovelos, na cabeça e no peito, e ainda sente dores. O acidente não alterou o cronograma da cerimônia de posse, que ocorreu na quarta-feira, e não deve mudar a agenda dos próximos dias.

Aos 41 anos, Pavan foi eleita com 42,30% dos votos, tornando-se a primeira mulher a comandar a prefeitura da chamada “Dubai brasileira”. Em entrevista, ela afirmou não saber se chegou a desmaiar, mas lembra-se de estar caída no chão com o patinete em suas costas. A prefeitura declarou que a prefeita está bem e já está despachando na prefeitura.

O acidente aconteceu na Avenida Brasil, uma das vias mais movimentadas de Balneário Camboriú, próximo à Praia Central. Pavan, ao contar detalhes do incidente, revelou ter saído para comprar um sapato de última hora para a posse e foi atingida ao atravessar a ciclofaixa. Mesmo cercada por pessoas, optou por não procurar atendimento médico imediato na véspera de Ano Novo.

Na proposta formal feita ao secretário de Planejamento, a prefeita solicitou aperfeiçoamento do serviço de aluguel e uso de patinetes na região. Pavan defende a importância da micromobilidade, mas ressalta a necessidade de garantir segurança. Juliana Pavan Von Borstel foi a única mulher vereadora da legislatura anterior e tornou-se prefeita de Balneário após vencer a eleição contra o candidato Peeter Lee Grando.

Declarando um patrimônio de R$ 179.665,97 à Justiça eleitoral, Juliana conta com o apoio dos partidos PDT e MDB em sua gestão. A prefeita é filha do ex-governador Leonel Pavan e assume o cargo na mesma data em que o pai se torna prefeito de Camboriú, cidade vizinha. Com uma população de 139.155 habitantes, Balneário Camboriú tem Juliana como líder, buscando promover mudanças e fomentar a segurança na utilização de patinetes na região.

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Casal indiciado por lesão corporal após procedimento estético no Paraná: PMMA é usado de forma inadequada

Casal suspeito de deformar rosto de cliente após procedimento estético é indiciado por lesão corporal gravíssima e estelionato no Paraná

Um casal de profissionais de saúde, o farmacêutico Tiago Tomaz da Rosa e sua esposa, a médica Carolina Milanezi Bortolon Rosa, foram indiciados pela Polícia Civil por lesão corporal gravíssima e estelionato no Paraná. A vítima Raquel Roseli Demichei Dornelles denunciou que teve o rosto deformado após um procedimento estético realizado na clínica. O exame realizado indicou que uma substância desaconselhada para estética, o PMMA, foi aplicada de forma inadequada.

Na denúncia, Dornelles afirmou que procurou a Clínica Revive em 2023 para realizar o procedimento de “Sculptra”, que estimula a produção de colágeno na pele. No entanto, ela alega que o farmacêutico aplicou a substância PMMA em seu rosto, o que gerou complicações. O Conselho Regional de Farmácia (CRF-PR) alertou que o PMMA é uma substância sintética desaconselhada para fins estéticos devido ao alto risco de complicações.

Além das acusações de lesão corporal e estelionato, o farmacêutico também foi indiciado por exercício ilegal da medicina. O Ministério Público do Paraná acompanha o caso e decidirá se haverá denúncia à Justiça. Outras duas pacientes também denunciaram o casal, levando a abertura de um novo inquérito para investigar possíveis crimes de coação, lesão corporal e exercício ilegal da medicina.

A defesa do casal nega as acusações, afirmando que a paciente Raquel assinou um termo de consentimento ciente das possíveis reações adversas e que o procedimento foi realizado de forma correta. As investigações feitas pelo Conselho Regional de Medicina e Conselho Regional de Farmácia identificaram o uso indevido de PMMA na clínica Revive. Caso seja comprovado o erro, a médica poderá ser advertida ou impedida de exercer a medicina.

Após a repercussão do caso, outras pacientes relataram problemas após procedimentos na clínica Revive, incluindo necrose da pele, dores intensas e complicações. Os conselhos profissionais realizaram inspeções na clínica e constataram irregularidades, incluindo o uso de PMMA. O CRF afirmou que está conduzindo uma análise detalhada para garantir uma apuração completa e transparente.

Os impactos psicológicos e físicos das intervenções inadequadas geraram traumas nas vítimas, que relatam dores, alergias e cicatrizes permanentes. A situação é investigada em um novo inquérito para apurar possíveis crimes e irregularidades na clínica Revive. A segurança e qualidade dos procedimentos estéticos são essenciais para preservar a saúde e bem-estar dos pacientes. A situação serve de alerta para a importância da escolha de profissionais qualificados e clínicas idôneas para a realização de procedimentos estéticos.

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