Prefeita de Balneário Camboriú sofre acidente com patinete: alerta para segurança no uso de micromobilidade

No dia anterior à sua posse como prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD) passou por um susto ao ser atropelada por um patinete. O incidente ocorreu na movimentada Avenida Brasil, uma das vias mais conhecidas da cidade. As imagens divulgadas pela própria prefeita mostram ferimentos nos joelhos, panturrilha, costas, cotovelos e na cabeça. Mesmo com os machucados, ela segue trabalhando normalmente, mas alerta para a importância da conscientização no uso desse meio de transporte.

Ao atravessar uma ciclofaixa, Juliana foi atingida pelo veículo, que a arremessou quase no meio da avenida. A prefeita relatou que o acidente ocorreu enquanto retornava para o carro após comprar um sapato para a posse. Mesmo com o ocorrido, ela participou da cerimônia de posse e só na quinta-feira reservou um horário para fazer um Raio-X e avaliar a extensão dos ferimentos sofridos.

Após o incidente, a prefeitura de Balneário Camboriú solicitou à secretaria de Planejamento uma proposta para aprimorar o serviço de aluguel e uso de patinetes na cidade. Juliana ressaltou a importância da micromobilidade, mas salientou a necessidade de garantir a segurança de todos os usuários do veículo. O ocorrido serve como alerta para a implementação de medidas que visem prevenir acidentes semelhantes.

Eleita com 42,30% dos votos, Juliana Pavan se tornou a primeira mulher a assumir o cargo de prefeita na cidade conhecida como a “Dubai brasileira”. Aos 41 anos, natural de Balneário Camboriú, ela já havia sido a única vereadora do gênero feminino na legislatura anterior. Com o apoio do pai, ex-governador Leonel Pavan (PSD), que assumiu a prefeitura de Camboriú, cidade vizinha, no mesmo dia, Juliana entra para a história política da região.

Com uma visão de incentivar a micromobilidade, a prefeita reforça a necessidade de conscientização e cuidados no uso de patinetes e demais veículos de propulsão própria. O episódio serve como alerta para a importância da segurança e do respeito às normas de trânsito. A partir da experiência vivida por Juliana Pavan, medidas mais rígidas podem ser implementadas visando garantir a integridade física dos cidadãos ao utilizarem esses meios de transporte.

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Confronto entre aldeias Kaingangs deixa feridos e 200 desabrigados no Paraná: entenda o racha após eleição de cacique

Racha entre aldeias após eleição de cacique: entenda confronto entre Kaingangs
que deixou feridos e 200 desabrigados no Paraná

Membros de duas aldeias que viviam em uma só comunidade até 2024 entraram em confronto em 2025. A briga generalizada teve casas incendiadas e espancamentos, e as reuniões subsequentes não foram capazes de chegar a acordos.

As aldeias que brigaram no Paraná não conseguiram chegar a um acordo, resultando em mais de 200 indígenas desabrigados. As duas aldeias indígenas da etnia Kaingang, que se envolveram em um confronto terminado com feridos e desalojados, viviam juntas até 2024, quando se separaram.

O “racha” aconteceu no início daquele ano, após divergências durante a eleição do novo cacique da região central do Paraná. De acordo com as atas das reuniões que se seguiram ao conflito, pelo menos sete vítimas tiveram ferimentos graves e 60 casas foram queimadas. Apesar dos esforços de mediação, nenhum acordo foi alcançado entre as partes.

“Foi relatado que o conflito vem acontecendo devido às famílias que estão ocupando o povoamento de Campina não aceitarem a eleição do cacique Domingos, da terra indígena de Ivaí”, aponta um dos documentos examinados. Os grupos viviam em conjunto em um território na cidade de Manoel Ribas, chamado de “aldeia Ivaí”, até fevereiro de 2024, quando houve uma nova eleição para cacique.

As informações também indicam que a nova aldeia se estabeleceu no território da cidade vizinha de Pitanga e passou a ser liderada por um novo cacique. Desde então, os conflitos se intensificaram na região, resultando em desabrigados e feridos.

As reuniões realizadas não obtiveram êxito na resolução do impasse, deixando 242 indígenas, incluindo 35 crianças, desabrigados. Eles tiveram as casas incendiadas e estão temporariamente alojados no Colégio Estadual do Campo São João da Colina. A Funai está acompanhando de perto a situação e tomando as medidas cabíveis para auxiliar as comunidades envolvidas.

O conflito entre as aldeias, que ocorreu na madrugada de sábado (6), resultou em seis pessoas gravemente feridas e outras com ferimentos leves. O caso está sendo investigado pelas autoridades locais, que tentam esclarecer as circunstâncias que levaram ao confronto e avaliar a extensão dos danos causados. A comunidade indígena aguarda por uma solução que possa reconciliar as partes envolvidas e garantir a segurança e o bem-estar de todos os afetados.

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