Prefeito de Cabreúva, Antonio Carlos Mangini, morre aos 58 anos após luta contra câncer no pâncreas

Prefeito de Cabreúva, Antonio Carlos Mangini, morre após agravamento de câncer no pâncreas
Mangini estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), e morreu na manhã deste domingo (15), aos 58 anos.

O prefeito de Cabreúva (SP), Antonio Carlos Mangini, morreu na manhã deste domingo (15), aos 58 anos, em decorrência do agravamento de um câncer no pâncreas, diagnosticado em 2021. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP).

Mangini deixa a esposa, Valdirene, e três filhos: Gabriela, Matheus e Maria Clara. Os detalhes do velório e sepultamento serão divulgados pela prefeitura em breve.

Antonio Carlos Mangini nasceu em Sorocaba (SP), em 13 de novembro de 1966. Formou-se em recursos humanos e era pós-graduado em segurança pública. Como policial militar aposentado, foi vereador da cidade por dois mandatos, em 2004 e 2016, sendo por duas vezes presidente da Câmara. Também atuou como secretário de Segurança Pública em Itu (SP) e corregedor da Guarda Municipal de Itupeva (SP).

Com 51% dos votos válidos, foi eleito prefeito de Cabreúva em 2020, para a gestão 2021/2024. Neste ano, Mangini foi reeleito ao lado de sua vice, Noemi Bernardes, com 59,66% dos votos.

Em nota oficial, a Prefeitura de Cabreúva manifestou solidariedade à família, amigos e à população da cidade: “Desde o diagnóstico de câncer no pâncreas em 2021, Mangini enfrentou a doença com coragem e transparência. Mesmo durante o tratamento quimioterápico, manteve-se ativo e presente nas funções administrativas, honrando seus compromissos e sua dedicação à cidade que tanto amava. Ele deixa um legado de trabalho, resiliência e amor por nossa cidade”, diz o texto.

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BluestOne investe na Fundação Lymington para reintrodução das ararajubas em Belém: aves nascem em vida livre após 100 anos

Após 100 anos, ararajubas voltam a nascer em vida livre em Belém

BluestOne investe na Fundação Lymington para intensificar ações no projeto de reintrodução da ave na capital paraense em parceria científica com Ideflor-bio

Ararajuba carrega nas penas as cores verde e amarelo, e, por isso, é considerada um símbolo do Brasil — Foto: Crédito: MARCELO VILARTA

No Parque do Utinga, região metropolitana de Belém-PA, pesquisadores encontram cinco filhotes de ararajuba (Guaruba guarouba). Seria um acontecimento corriqueiro na natureza não fosse este o registro do primeiro nascimento da ave em vida livre no lugar, depois de um século de desaparecimento da espécie.

A ararajuba é da família dos papagaios e considerada um símbolo do Brasil, porque, em voo, pinta o céu com a beleza exuberante do verde-amarelo. Desde 2017, quando o projeto “Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas em Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém” começou a ganhar asas, um único filhote havia nascido, de um casal que aguardava a liberdade em um aviário de soltura. Mas o nascimento em vida livre é um feito inédito.

Motivo de comemoração para o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), para o Parque do Utinga, para a Fundação Lymington, de Juquitiba-SP, entidades diretamente envolvidas no programa, e da BluestOne, empresa de gerenciamento de resíduos em Saltinho-SP, que ajuda a fundação com recursos financeiros e trabalhos de campo.

Antes da implementação do projeto, a ave estava extinta na região havia cerca de cem anos, vítima, principalmente, do tráfico de animais. A maior parte dos exemplares da ave que voltaram a habitar o parque é proveniente da Fundação Lymington, que reproduz os filhotes em cativeiro. Antes de serem soltos na natureza, eles passam por um período de adaptação em aviários. Mais de 50 ararajubas já foram levadas para Belém.

O desafio dos pesquisadores, no entanto, era que a reprodução fosse possível sem a intervenção humana. E isso aconteceu no último mês de agosto, quando foram encontrados cinco filhotes em uma das caixas de madeira disponibilizadas para que as aves pudessem buscar descanso.

As outras aves do grupo ajudaram, levando comida no bico para dentro da caixa e atuando na proteção do ninho. E, antes de saírem para a mata, os filhotes se desenvolveram ali por dois meses. Pouco antes, houve uma tentativa de postura e incubação dos ovos, o que não deu muito certo. Os pesquisadores passaram, então, a fazer uma suplementação nutricional na alimentação das ararajubas. Estratégia que deu resultados.

De acordo com o diretor de Sustentabilidade & ESG da BluestOne, Alexandre Resende, a empresa já mantém atividades que ajudam o meio ambiente, mas quer fazer ainda mais. E, por isso, investe em vários projetos de conservação, como a parceria com a Fundação Lymington.

Segundo Nelson Pinto, presidente do Ideflor, se 2024 é um ano para não esquecer, por causa do nascimento dos filhotes, 2025 será uma oportunidade para divulgar as conquistas do projeto na COP30, conferência mundial do clima que será realizada, justamente, em Belém.

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