Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão na operação, que ocorre simultaneamente nas cidades de Goiânia, Caldas Novas, Morrinhos, Itumbiara, Aruanã, Aparecida de Goiânia e Santa Vitória, em Minas Gerais
Foram soltos na noite deste sábado (22), em Goiânia Evandro Magal (PP), prefeito de Caldas Novas, e os outros oito presos pela Operação Negociata, ocorrida no último dia 13 de setembro. Eles estavam presos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e saíram após expirar o prazo da prisão temporária.
O prazo inicial das prisões temporárias venceria no último dia 18 de setembro, mas a pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), foram prorrogadas por mais cinco dias, até este domingo, dia 23. A prorrogação tinha como objetivo permitir que os promotores do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) continuassem a coleta de provas e as oitivas dos detidos.
A operação, realizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), investiga fraudes em licitação, pagamentos de propina e lavagem de dinheiro envolvendo o Poder Executivo de Caldas Novas e alguns empresários, que se beneficiavam com a atuação ilícita dos agentes públicos. Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão na operação, que ocorre simultaneamente nas cidades de Goiânia, Caldas Novas, Morrinhos, Itumbiara, Aruanã, Aparecida de Goiânia e Santa Vitória, em Minas Gerais.
Entre os nove presos estão: Evandro Magal (PP), prefeito de Caldas Novas; Luciano Filho, ex-secretário de Saúde de Caldas Novas e João Afonso Neto, ex-presidente do Fundo de Previdência de Caldas Novas (CaldasPrev). O Grupo Privê também foi alvo de busca e apreensão na manhã do dia 13. O empresário Waldo Palmerston, sócio majoritário do Grupo Privê, também estava sendo investigado na Operação Negociata.