Prefeito de Caldas Novas revoga Taxa de Preservação Ambiental: Entenda a decisão

Caldas Novas: entenda por que prefeito decidiu revogar taxa turística

Moradores do município goiano não gostaram da decisão, embora a Taxa de
Preservação Ambiental (TPA) fosse voltada apenas para turistas

O prefeito de Caldas Novas (GO), Kleber Marra (MDB), anunciou, nessa
quarta-feira (1°/1), que o município não vai mais cobrar taxa de turistas que
visitarem a região. Marra deu a declaração durante a cerimônia de posse do segundo mandato.

A lei que instituiu a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) foi sancionada pelo
próprio prefeito em novembro de 2024. Durante a posse nessa quarta-feira (1°/1),
no entanto, Marra afirmou que decidiu voltar atrás após escutar os moradores.

“Pressentimos que a população de Caldas Novas não gostou, apesar de o cidadão de
Caldas não pagar”, declarou o prefeito. “E precisamos ter humildade.
Eu governo com o povo. Eu governo com a maioria. Eu governo com a democracia e
nesse momento eu estou revogando a taxa do turismo”, afirmou.

TAXA CHEGAVA A R$ 183

Com a criação da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), a Prefeitura de DE
Caldas Novas visava arrecadar valores para conter os danos causados pela superlotação turística ao longo do ano, protegendo a infraestrutura e os serviços públicos da cidade.

Os valores da TPA variavam conforme o tipo de veículo: carros de passeio
pagariam R$ 36,50, enquanto ônibus de excursão teriam cobrança de R$ 183. Já
motocicletas seriam cobrados em R$ 4,50 por entrada.

Os moradores locais, mesmo sem precisarem pagar a taxa, não gostaram da taxação
para turistas. Observando isso, Marra voltou atrás na decisão. “Como uma das
primeiras ações deste novo mandato, anunciei a revogação da taxa de turismo.
Essa decisão reflete nosso compromisso com o fortalecimento da economia local,
com o incentivo ao setor turístico e com a garantia de que DE continue
sendo um destino atrativo”, disse Kleber Marra.

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Presidente do México sugere “América Mexicana” em resposta a Trump: uma ironia histórica.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, fez uma crítica irônica ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à sugestão dele de renomear o Golfo do México para “Golfo da América”. Sheinbaum sugeriu, de forma sarcástica, que os EUA deveriam ser chamados de “América Mexicana”. Em uma coletiva de imprensa, ela ironizou a proposta de Trump e sugeriu o novo nome, destacando que soa bem.

Acompanhada pelo ex-ministro da Cultura José Alfonso Suárez del Real, Sheinbaum apresentou mapas históricos para embasar suas críticas. Ela mencionou o antigo território mexicano, que incluía áreas que hoje fazem parte dos Estados Unidos. Suárez del Real explicou que a América Mexicana é reconhecida desde o século 17, apontando para as áreas no mapa que reforçam a história mencionada.

Sheinbaum também fez uma alusão ao desconhecimento histórico de Trump, ironizando a crença do presidente eleito de que Felipe Calderón ainda é presidente do México. Ela mencionou a Constituição de Apatzingán, de 1814, como base para sua sugestão, que propunha um Estado envolvendo México, EUA e Canadá, embora nunca tenha sido implementado.

Em resposta às acusações de Trump sobre o controle de cartéis no México, Sheinbaum afirmou que o povo mexicano está no comando. Apesar das críticas, a presidente expressou desejo por uma relação positiva com os Estados Unidos, destacando a importância de um bom relacionamento entre os países.

O Golfo do México é o maior do mundo em extensão, com aproximadamente 1,55 milhão km² e é uma região rica em petróleo. Trump, durante coletiva na Flórida, sugeriu ainda a anexação do Canadá aos EUA, além de propor mudanças de nomes e fusões territoriais, intensificando as tensões com os países vizinhos. Suas declarações polêmicas geraram controvérsias e críticas por parte de diversos setores da sociedade.

Em meio a essas polêmicas, Sheinbaum manteve uma postura firme em suas críticas e sugestões, demonstrando um posicionamento claro em relação às propostas de Trump. A presidente do México destacou a importância histórica e geográfica do território mexicano e reforçou o desejo por uma relação positiva com os Estados Unidos, apesar das divergências apresentadas.

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