Atendendo ao pedido o Ministério Público de Goiás, a Justiça decretou a indisponibilidade dos bens do prefeito de Castelândia, Marcos Antônio Carlos, conhecido como Marcos da Farmácia. Ele foi reeleito na cidade com 51,8% dos votos em 15 de novembro do ano passado.
A acusação é que ele tenha contratado Erian da Silva Nascimento como motorista de ônibus escolar, mesmo que ele não tenha registro de Carteira Nacional de Habilitação, somente para receber o apoio durante a campanha de reeleição.
O prefeito também teria contado com a intermediação da secretária de educação Maria Antônia da Luz Rosa e do ex-vereador Josuelio Cunha da Silva, que, juntamente com Erian, também tiveram seus bens bloqueados.
Além da condenação na Lei de Improbidade Administrativa, o promotor do caso, Luciano Otaviano da Silva, da comarca de Maurilândia, requereu o ressarcimento do valor do contrato fechado com Erian, de R$ 10.252,67, tirado dos cofres públicos, e indenização por danos morais coletivos, de 50 salários mínimos.
Durante a contratação de Erian, as atividades presenciais estariam paradas no município, segundo a assessoria do MP-GO. Prestando declarações ao órgão, o o contratado confessou os atos ilícitos apresentados na acusação da promotoria.