Prefeito de Catalão, Adib Elias, retorna a Goiás após tratar Covid-19 em São Paulo

Após passar 24 dias em São Paulo para tratamento da Covid-19, o prefeito licenciado de Catalão, Adib Elias (Podemos), retornou ao município goiano na terça-feira, 9. Adib Elias, de 68 anos, está com dificuldade de locomoção e, na chegada a Catalão, precisou ser transportado em uma cadeira de rodas.

Em entrevista coletiva na terça-feira, o prefeito licenciado se emocionou ao falar sobre a família e a doença. “Intubação por 10, 12, 14, 50 dias é um negócio violento. […] Quando vi meus filhos e esposa, aí percebi que eu estava aqui e que eu tinha muita coisa para fazer”, comentou.

Por não estar totalmente recuperado das complicações da doença, Adib vai continuar licenciado do cargo por tempo indeterminado. Ele deve passar por sessões de fisioterapia para melhorar a mobilidade. Enquanto isso, o prefeito interino João Sebba (PP) continua à frente da administração municipal.

Ao todo, Adib Elias ficou 24 dias internado na capital paulista, sendo 14 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O político foi internado no Hospital São Nicolau, em Catalão, em 10 de janeiro. No dia seguinte, ele teve a confirmação do diagnóstico de Covid-19 e foi transferido para São Paulo.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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