Prefeito de Catalão vai para mesmo hospital que Maguito e Caiado diz: “em oração”

Depois de ser diagnosticado com Covid-19 e ficar internado na cidade de Catalão, o prefeito Adib Elias, do Podemos, foi transferido para São Paulo nesta segunda-feira, 11. Ele irá para o mesmo hospital em que Maguito Vilela, prefeito de Goiânia, está internado: o Israelita Albert Einstein.

Mas antes, ele irá para o Instituto do Coração, já no estado paulista, para se submeter a exames. Agora, o prefeito deve ser acompanhado pelo próprio filho, que é médico. Ele teria embarcado em um voo particular, andando por si e consciente, segundo Luiz Carlos Bordoni, secretário de Comunicação.

Nas suas redes sociais, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, postou uma foto com o prefeito, a quem chamou de amigo: “Acabo de ser informado que meu querido amigo Adib Elias está internado após testar positivo para a Covid-19. Gracinha e eu estamos em oração para que essa luta contra o coronavírus seja vencida o mais breve possível e você volte para os braços de seus familiares com muita saúde, meu amigo”, escreveu.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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