Prefeito de Firminópolis é preso por boca de urna; outro homem é detido por crime eleitoral

Prefeito de Firminópolis é preso por boca de urna; Um outro homem também foi detido por crime eleitoral

Prefeito de Firminópolis é preso por boca de urna; outro homem é detido por crime eleitoral

Na manhã deste domingo, 2, ao menos duas pessoas foram presas por crimes eleitorais, em Goiás. Um deles, o prefeito de Firminópolis, José Airton de Oliveira. Ele foi apreendido por suspeita de boca de urna, nas proximidades do Colégio Estadual Américo Gonçalves Faleiro.

De acordo com a Polícia Civil (PC), o prefeito estaria entregando material de campanha com santinho e colinha a um eleitor. Ele pedia votos para candidatos aos cargos de Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador e Governador.

Santinhos encontrados com o prefeito de Firminópolis (Foto: Divulgação / PC)

Os materiais foram encontrados no bolso da camisa do gestor. Diante do crime de boca de urna, a Autoridade Policial determinou a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência Eleitoral (TCO).

Compra de votos, em Anápolis

Um outro caso ocorreu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. No município, um homem foi flagrado comprando votos. Ele foi levado para a Delegacia da Polícia Federal da cidade.

Lista de venda de votos (Foto: Divulgação / TV Anhanguera)

A Polícia Militar (PM) chegou até o suspeito após uma denúncia anônima de que estaria havendo compra de votos em bairros da região sul da cidade. Segundo os militares, diante da informação, eles intensificaram o patrulhamento e notaram uma movimentação atípica na frente do escritório político do candidato a deputado estadual Luzimar Silva.

No local, um homem foi detido, conduzido até a delegacia e ouvido. Após prestar esclarecimento, o suspeito foi liberado. Com ele, os policiais encontraram uma possível lista de eleitores. O material foi apreendido e será analisado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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