Prefeito de Formosa é condenado por propaganda eleitoral irregular

Prefeito de Formosa é condenado por propaganda eleitoral irregular

Devido a veiculação de propaganda irregular, o Ministério Público Eleitoral (MPE) obteve do Juízo da 11ª Zona Eleitoral a condenação do prefeito de Formosa, Gustavo Marques de Oliveira; do vice-prefeito, Samir Issan Issa de Almeida Sahori, e da coligação Trabalhamos Podemos Mais. A penalidade definida pelo juiz eleitoral Lucas Lagares é o pagamento, de forma solidária, de multa de R$ 5 mil.

A representação foi proposta pelo promotor eleitoral Lucas Danilo Vaz Costa Júnior. Na ação ele afirma que, em 13 de novembro, recebeu a notícia sobre a irregularidade, acompanhada de um vídeo com imagens de um comício que teria sido realizado em 10 de outubro.

“Pelo vídeo, é possível verificar um palco de grandes proporções, em cujas laterais figuram dois telões e, em cima deles, várias placas com referência à coligação representada e, ao centro, uma grande placa redonda com referência aos dois políticos”, explica o promotor.

Lucas Danilo pontuou que a legislação eleitoral veda a propaganda mediante outdoors, inclusive eletrônicos, limita também medidas no caso de adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas residenciais. Acrescenta resolução do Tribunal Superior Eleitoral que regula a propaganda eleitoral e confirma as vedações.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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