Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz aguarda aprovação da Câmara Municipal para comprar vacinas

No dia 17 de março, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), divulgou a informação de que estava disponibilizando R$ 55 milhões do orçamento do Município para que doses da vacina contra a Covid-19 fossem adquiridas.

“O documento que será publicado hoje no Diário Oficial do Município destina R$ 55 milhões para a aquisição de 600 mil a 1 milhão de doses, a depender da disponibilidade dos laboratórios que mantemos negociações. Já determinei que a primeira vacina segura e eficiente que chegar, nós pagaremos“, escreveu o prefeito em suas redes sociais.

A Câmara de Goiânia realiza sessão plenária presencial nesta terça-feira, 23, para votar pedido de autorização do prefeito, de um valor que será levantado por meio de consórcio com os municípios.

O prefeito teria enviado a pauta para os vereadores com caráter de “urgência“. Na sessão, a Mesa Diretora também deve proferir a Mensagem para Conhecimento sobre a abertura de crédito adicional extraordinário de R$ 55 milhões para o Fundo Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, para ações voltadas à Covid-19.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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