Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz flexibiliza abertura e fechamento dos bares

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos), em entrevista ao O Popular, informou que um novo decreto abrangendo os bares deve ser editado nesta quarta-feira. Segundo ele, o texto deve possuir mais flexibilização que o atual.

Na semana passada, o prefeito editou um decreto promovendo a lei seca para bares, restaurantes e similares, a partir das 23h, enquanto a distribuidoras de bebidas só poderiam funcionar até às 20h

Ainda na tarde de hoje, 02, Cruz afirmou que o projeto de quarta deve alinhar a questão de bares, restaurantes e similares.

Em entrevista à rádio CBN ele afirmou que: “Estamos analisando. Agora eu vou sentar com o pessoal da Saúde, com o secretário da Saúde para ver o que foi decidido de acordo com o que pedidos e com os estudos realizados”, disse.

Segundo ele, Goiânia não deve ter mais restrições. Ele disse que a capital está em situação “confortável, mesmo sabendo que a segunda onda [da Covid-19], está chegando”.

Sendo assim, o prefeito acredita na flexibilização. “Temos tudo para manter como estamos sem muita preocupação”, declarou.

Lei seca em Goiás

Relembrando que no dia 26 de janeiro, o governo estadual publicou o decreto que determina lei seca, proibindo o consumo de bebida alcoólica em bares, restaurantes, boates e locais similares entre as 22h e 6h. A medida objetiva evitar a aglomeração e conter o avanço da Covid-19 em Goiás.

Foto: Alberto Maia

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp