Prefeito de Guaíba chega a Joinville após pedalar 700 km em agradecimento à ajuda catarinense

Prefeito de cidade do RS atingida por enchente em 2024 chega a Joinville após pedalar 700 km

Prefeito de Guaíba chega à cidade catarinense para agradecer solidariedade com povo gaúcho. Ele pedalou durante cinco dias, com algumas paradas no RS e SC.

Prefeito de Guaíba (DE) chega a Joinville (SC) após pedalar 700 km

Prefeito de Guaíba (DE) chega a Joinville (SC) após pedalar 700 km

O prefeito de Guaíba, cidade no Rio Grande do Sul atingida pela enchente de
2024, chegou a Joinville, no Norte de Santa Catarina, na manhã desta quarta (8). Marcelo Maranata (PDT) pedalou cerca de 700 quilômetros até a cidade catarinense para agradecer a ajuda oferecida ao município gaúcho por causa do desastre ambiental.

O político saiu de Guaíba às 3h de sexta-feira (3) e chegou perto das 10h desta quarta (8). A chamada “viagem da gratidão” tem como objetivo principal convidar oficialmente Joinville a se tornar uma cidade-irmã de Guaíba, em reconhecimento ao apoio prestado após as enchentes.

Quando chegou à cidade catarinense, o prefeito foi recepcionado no pórtico por
grupos de ciclistas. Depois, ele e a equipe foram escoltados pela segurança
pública de Joinville até o hotel em que ficarão hospedados.

Na agenda desta quarta, está prevista uma reunião entre os prefeitos dos dois
municípios. Na ocasião, devem ser tratados os próximos passos para que seja
formalizada a condição de irmandade, prevendo a colaboração mútua entre as duas
cidades.

Na sequência, a previsão é de uma visita a um local usado como ponto de
recolhimento de doações. Será realizado um evento de agradecimento aos
voluntários que ajudaram em todo o processo de arrecadação e destinação de
donativos, além das equipes da Prefeitura de Joinville e do Corpo de Bombeiros
que atuaram na recuperação da cidade gaúcha.

Antes da cidade do Norte catarinense, o prefeito de Guaíba visitou Arroio do
Sal, no Rio Grande do Sul, e, em Santa Catarina, Imbituba, Florianópolis e Itajaí. A previsão é que ele fique em Joinville até quinta (9). Ele voltará a Guaíba de carro.

A chamada “viagem da gratidão” tem como objetivo principal convidar oficialmente
Joinville a se tornar uma cidade-irmã de Guaíba, em reconhecimento ao apoio
prestado após as enchentes.

Segundo o município, o prefeito de Guaíba não é ciclista e treinou durante o
segundo semestre do ano passado para poder fazer a viagem.

AJUDA CATARINENSE

Segundo a Prefeitura de Guaíba, Joinville ajudou enviando uma equipe
multidisciplinar composta por 18 profissionais, acompanhada por uma frota de
cinco caminhões-caçamba, duas retroescavadeiras, um caminhão-tanque dos
Bombeiros Voluntários, além de carretas e outros veículos.

Durante semanas, a equipe concentrou esforços na limpeza de ruas e remoção de
entulhos nos bairros mais afetados. Além disso, cidade catarinense doou
materiais escolares, mesas, cadeiras e livros às escolas de Guaíba, contribuindo
para a retomada das aulas nas áreas impactadas.

“Cuidaram da nossa gente, fazendo doação, servindo, vindo com as suas equipes,
trabalhando incansavelmente não só pela nossa cidade, mas por todo o Rio Grande
do Sul. Então a gente faz essa viagem com muita alegria, com muito entusiasmo”,
disse o prefeito de Guaíba.

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Mãe de suspeita de envenenar família com bolo recebe alta hospitalar: Polícia aponta padrão de homicídios em série.

A mãe de Deise Moura dos Anjos, Zeli dos Anjos, responsável por fazer o bolo envenenado com arsênio durante o feriado de Natal em Torres, no Litoral Norte do RS, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (10), segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. A polícia afirma que Deise é a principal suspeita de ter envenenado não apenas o bolo consumido pela sogra, Zeli, mas também o sogro, que faleceu em setembro.

De acordo com as autoridades policiais, Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses, sendo uma dessas compras realizada antes da morte do sogro e as outras três antes do óbito das três vítimas que consumiram o bolo envenenado em dezembro. O veneno teria sido adquirido pela internet e entregue pelos Correios, revelando um padrão de tentativas de homicídio em série por parte da suspeita.

A investigação da Polícia Civil aponta que a contaminação da farinha usada no bolo foi a fonte de arsênio consumido pelas vítimas, um veneno mortal que causou a morte de três pessoas da mesma família. Segundo a diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, as provas obtidas são robustas e inquestionáveis, garantindo a identificação do envenenamento como causa de morte.

A análise dos celulares apreendidos revelou que Deise buscou na internet informações sobre “arsênio veneno”, “arsênico veneno” e “veneno que mata humano”, corroborando a suspeita de envenenamento intencional nas mortes ocorridas. A defesa da suspeita alega que as prisões temporárias possuem caráter investigativo e ainda existem questionamentos em aberto no caso que precisam ser esclarecidos durante o inquérito.

O Instituto Geral de Perícias detalhou o processo de análise que detectou a presença de arsênio na farinha do bolo. A concentração do veneno encontrado era 2.700 vezes maior na farinha do que no próprio bolo, o que reforça a intencionalidade do envenenamento. Além disso, as investigações identificaram altas concentrações de arsênio no estômago, sangue e urina das vítimas que consumiram o bolo.

O caso chocou a população e reforçou a importância da perícia forense no esclarecimento de crimes tão cruéis. A rápida ação da polícia e dos peritos permitiu descobrir a origem do veneno, apontando Deise Moura dos Anjos como a principal responsável pelos envenenamentos. A investigação prossegue para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio e buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

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