Prefeito de Jataí, Vinícius Luz (PP), lança candidatura à reeleição

Prefeito de Jataí, Vinícius Luz (PP), lança candidatura à reeleição

Em entrevista ao jornalista Breno Magalhães do jornal Diário do Estado, o Prefeito de Jataí, Vinícius Luz (PP), falou sobre sua candidatura para reeleição.

O prefeito de Jataí explica que sua candidatura à reeleição era uma cobrança da comunidade, de dirigentes da sociedade civil organizada, colaboradores e dos partidos apoiadores. “Essa cobrança já existia. Nos outros partidos principalmente da oposição o pessoal já estava se organizando, e a gente ainda não tinha definido em relação a reeleição. Num momento inicial, eu estava reticente com essa decisão, focado apenas na gestão, principalmente a pandemia do coronavírus.”, declara o político.

Vinicius Luz explica que ouviu o apelo da população e companheiros de política refletiu e decidiu se candidatar a reeleição. “Nós conseguimos executar mesmo num mandado tão difícil, com crises políticas no país, troca de presidente, de governadores, crise econômica, e esse ano com uma pandemia. Então quem vai tentar a eleição precisa pensar muito. Nos próximos dois anos serão muito mais difíceis, talvez até mais difíceis que esse. O motivo que me fez candidatar foi isso, tudo que conseguimos fazer mesmo na crise. A nossa perspectiva de chegar até final do ano com a prefeitura viabilizada, com as contas em dia, filha de pagamento e previdência. Tudo isso foi motivo para eu decidir disputar a próxima eleição”, explica.

Para o candidato, será mais fácil administrar a cidade com as contas todas administradas. “Diferente do que a gente pegou em janeiro de 2017. Eu imaginava que seria difícil pois era vereador no mandato anterior, durante quatro anos, acompanhava de perto, procura realizar um trabalho de fiscalização eficiente com as contas da prefeitura e sabia que a prefeitura  não estava em uma situação muito confortável. Na saúde tinha fornecedores que estavam sem receber a seis meses, mesmo tendo dinheiro, era dinheiro carimbado para obras, não para custeio.”, relata.

O político explica que a área da saúde é importante pois Jataí auxilia outros dez municípios e é necessária para Universidade Federal de Jataí para o curso de medicina, sendo essa uma das importâncias da ampliação do Hospital das Clínicas.

Em relação a pandemia o prefeito disse que ate o boletim da tarde de ontem, 31 de agosto, Jataí tinha alcançado 3.00 casos confirmados, um total de 45 óbitos e 1.93 casos curados. “é um número alto, o índice de obito tá aproximadamente 1,4%, mesmo sendo um nível abaixo do estado, para uma cidade de 100 mil habitantes perder 45 vidas para uma doença é impactante. Por outro lado uma parte da população está seguindo uma vida normal, estamos procurando alertar a população para o novo normal, que não pode ter os mesmos hábitos do início da pandemia.”, explica o candidato.

O parlamentar acredita que os dois grandes assuntos da campanha de Jataí ser desenvolvimento econômico e saúde. “Diferente de 2016 que o grande debate foi segurança pública. E nós conseguimos melhorar, hoje os casos são bem menores, chegamos a primeiro lugar da diminuição do índice de criminalidade. Os novos debates deve vir para saúde por causa do novo hospital estadual e precisamos que tenha melhora na atenção primária. Na questão dos empregos a proposta, que não conseguimos viabilizar nesta campanha, precisamos que empresários locais invistam em novas empresas.”, declara o prefeito.

Confira entrevista na integra:

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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