Prefeito de São Simão é investigado por comprar votos com combustível

O prefeito de São Simão, Wilber Floriano Ferreira, e o secretário de Transportes, Amauri de Souza Romão, estão sendo investigados por uso indevido, desvio e abuso do poder econômico e do poder de autoridade em benefício de candidato nas eleições municipais de 2020.

O processo, movido pelo promotor eleitoral de Justiça Fabrício Lamas Borges da Silva, pede a inelegibilidade dos representados por oito anos e a anulação dos votos obtidos por Wilber, conhecido como Ibinho, que disputava à reeleição, assim como os votos obtidos por seu vice, além da aplicação de multa máxima, devido a gravidade dos fatos. Wilter não foi reeleito.

O promotor relata que a ação tem por base o procedimento preparatório eleitoral e as provas colhidas na busca e apreensão realizada no dia 8 de novembro, no Posto São Paulo, autorizadas em juízo. Foi apurado que o prefeito e o secretário compravam votos e apoio político, com a distribuição de combustíveis, com parcela de pagamentos lançada como despesas da prefeitura, inclusive mediante falsidade documental.

A ação mostra que Amauri Romão, que era coordenador de campanha e representante da coligação Juntos para Fazer Muito Mais, funcionou como operador do esquema ilícito para o prefeito, buscando distribuir combustíveis em troca de apoio e votos, de forma excessiva, abusiva e não contabilizada .

Também teria sido realizado o pagamento do combustível distribuído para fins eleitorais com recursos do município, delito contra a administração pública e abusando do poder político dos cargos em troca de votos.

Na ação, o promotor juntou cópias de postagens realizadas pelo prefeito e o secretário em que demonstram sua suposta força política pelo número de carros, muitos deles envolvido no esquema de abastecimento, que teriam participado de carreatas. 

O promotor anexou cópias de notas fiscais, fotos, dezenas de duplicatas em nome do prefeito, muitas descritas “Ibinho campanha”, com lançamento de parcela dos cupons fiscais para o município, alguns em nome dos Fundos Municipais de Assistência Social e de Saúde.  Também há registros de abastecimentos de campanha em nome de Amauri Romão, mas com cupom para que o município pagasse.

Foto: Reprodução

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Governador do Tocantins afirma que prefeita eleita “dá um caldo” 

Mauro Carlesse, governador do Tocantins é afastado do cargo por suspeita de corrupção.

Durante a cerimônia de posse da prefeita de Gurupi, no estado do Tocantins, na última sexta-feira, 1, o governador do estado, Mauro Carlesse (DEM), disse que ela “dá um caldo”. A frase foi dita em um palanque, em um evento com cerca de 800 pessoas, e diz respeito à aparência física da prefeita Josi Nunes (Pros). 

“A Josi dá um caldo, gente! Vocês não sabem”, disse Carlesse, ao microfone, enquanto olhava para a prefeita. A plateia e o governador riram. Jozi usava máscara, então não é possível dizer qual foi sua reação.  

Além dela, os 15 vereadores da cidade foram empossados. O evento foi realizado em uma casa de eventos da cidade e, segundo o governo do Tocantins, seguiu “todos os protocolos de segurança”.  

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