Prefeito de Sorocaba é afastado do cargo durante operação da PF que investiga irregularidades na Saúde
Decisão foi divulgada durante operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira (6), contra irregularidades na área da Saúde.
O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), foi afastado do cargo por 180 dias, durante a segunda fase da Operação Copia e Cola da Polícia Federal, nesta quinta-feira (6). Fernando Neto (PSD) assume o cargo.
Manga foi afastado após decisão da Justiça, a pedido da operação Copia e Cola, da Polícia Federal, em que ele é um dos investigados. A operação investiga irregularidades em contratos da Saúde em Sorocaba. Duas pessoas foram presas.
Manga, que está com agenda em Brasília nesta semana, publicou nas redes sociais sobre o afastamento.
“Acredite se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. Eu aqui em Brasília, ontem eu fui em frente o Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua, rodei o congresso, os deputados me receberam super bem, falando: ‘Manga, cuidado, está aparecendo muito, estão tentando aí’. O que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles e você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado, como em outros cargos. Gente, não deu outra”, publicou em suas redes sociais.
Os policiais fizeram diligências para encontrar irregularidades de contratos relacionados à área da saúde além de evidências de desvio de dinheiro.
Segundo a PF, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, além da aplicação de medidas cautelares como a suspensão de função pública do prefeito e proibição de contato com determinadas pessoas.
A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, informou a PF.
A operação é um desdobramento da operação Copia e Cola, que começou em abril deste ano, com o objetivo desarticular uma organização suspeita de desvios de recursos públicos na área da saúde por meio de uma Organização Social (OS). Os materiais analisados na primeira fase permitiram a identificação de novas pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.




