Prefeito de Taboão da Serra é baleado durante visita a áreas afetadas por chuvas

Na tarde desta sexta-feira, 18, o prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva (Podemos), sofreu um atentado a tiros enquanto visitava bairros impactados pelas fortes chuvas da semana passada. O ataque ocorreu na principal avenida da cidade, quando o político, que também é candidato à reeleição, se dirigia a uma coletiva de imprensa na nova sede da prefeitura.

De acordo com relatos, Aprígio estava em um carro blindado acompanhado de um motorista, um fotógrafo e um secretário, quando um veículo emparelhou com o seu e disparou pelo menos cinco vezes, atingindo o prefeito na clavícula. Após o incidente, ele foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada, onde recebeu os primeiros socorros antes de ser transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Segundo informações da assessoria, ele estava consciente e seu estado de saúde é estável.

A Guarda Civil Municipal confirmou que os suspeitos do ataque, que estavam em um carro vermelho, fugiram para Embu das Artes. As autoridades policiais já foram acionadas e realizam investigações para identificar os responsáveis. A Polícia Civil informou que o veículo do prefeito será periciado e há indícios de que os tiros tenham sido disparados com um fuzil. O delegado Hélio Bressan destacou a importância da perícia técnica para elucidar os fatos e localizar os autores do atentado.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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