Prefeito e vereador são acusados de realizar aborto sem consentimento

Prefeito e vereador são acusados de realizar aborto sem consentimento

Dois parlamentares do Maranhão estão sendo acusados de participar de um aborto sem consentimento em um quarto de motel. O prefeito Erivelton Teixeira Neves (PL), da cidade de Carolina, e o vereador Lindomar da Silva Nascimento são réus por um caso de seis anos atrás. Segundo a vítima, Rafaela Maria Santos, ela caiu em uma “armadilha”.

O aborto sem consentimento no Maranhão

De acordo com as informações do caso, Erivelton e Rafaela nutriam um relacionamento juntos em 2017, e costumavam se encontrar em um hotel específico. Em um determinado dia, após descobrirem acerca da gravidez dela, o prefeito a levou para um quarto de motel em Augustinópolis (TO). Essa mudança causou estranheza na mulher, mas ela foi junto com ele até o local.

O prefeito é médico, e por isso alguns o conhecem como Dr. Erivelton. Ainda segundo Rafaela, ele levou um equipamento de ultrassom para examinar a barriga dela, e tentou sedá-la duas vezes. Quando a primeira não deu certo, ele disse que precisava tirar mais sangue. Na segunda, a vítima descreve que “foi horrível” e logo começou a ver tudo embaçado. Depois, percebeu que seria uma armadilha.

A lembrança seguinte de Rafaela foi acordar no banco da frente de um carro, sendo que atrás estava Lindomar, que era motorista de Erivelton. A Polícia Civil afirma que não houve qualquer divergência entre as testemunhas, e que não há dúvidas de que aconteceu um aborto no motel.

A suspeita é de que Erivelton, que não tem registro como obstetra, realizou o aborto sem consentimento da vítima. A defesa do prefeito e do vereador Lindomar declararam que os clientes não foram notificados da ação penal. O caso segue em investigação.

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Seis suspeitos são presos por assalto a shopping em Manaus; itens roubados são recuperados

Seis suspeitos de participarem de um assalto ao Manauara Shopping, localizado na zona centro-sul de Manaus (AM), foram detidos ao longo da semana. O crime ocorreu no último sábado, 14, quando homens armados invadiram a unidade da joalheria Vivara, roubando relógios e joias. Os itens furtados foram recuperados, e cinco armas usadas no assalto foram apreendidas.

O primeiro suspeito, de 31 anos, foi preso no mesmo dia do crime por policiais militares que participam da Operação Natal, iniciada em novembro. Outros três suspeitos foram capturados na segunda-feira, 16.

Na quarta-feira, 18, houve um confronto entre policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e um dos suspeitos, identificado como Cláudio Vítor da Silveira, que acabou morto. Na mesma data, outro suspeito, que ajudou na fuga de Silveira, foi preso. Um sexto homem, conhecido como Joel, foi detido na quinta-feira, 19, por auxiliar na fuga dos criminosos.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, as investigações estão em andamento. O crime foi planejado, e os suspeitos já haviam comprado passagens aéreas para deixar o estado. Todos os envolvidos têm antecedentes criminais e mandados de prisão em aberto, incluindo por organização criminosa e roubo. Eles serão acusados de roubo triplamente majorado e outros crimes.

O assalto ao Manauara Shopping gerou pânico entre funcionários e clientes, com imagens de correria circulando nas redes sociais. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que ninguém ficou ferido durante o tiroteio.

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