Prefeito em exercício, Rogério Cruz se reúne com Auditores Fiscais e Procuradores de Goiânia para escutar reivindicações

Nesta sexta-feira, 08, Auditores Fiscais e Procuradores de Goiânia se reuniram com o prefeito em exercício Rogério Cruz e auxiliares, para apresentarem as reivindicações em relação às atribuições e plano de carreira das categorias. Durante a reunião, o secretário municipal de Governo, Andrey Azeredo, falou sobre a minirreforma encaminhada pela Comissão de Transição à Câmara Municipal e declarou o desejo da administração em celeridade às decisões do Executivo, beneficiando assim, a cidade e a população goianiense.

“O princípio que norteou a lei é a eficiência e agilidade. Regulamentação por decreto visa permitir que a gestão seja mais dinâmica, tenha maior eficiência, gere mais resultados e entregue à população em obras e serviços o retorno pelos impostos que ela paga e que custa caro”, informou Andrey. 

O procurador-geral do município, Antônio Flávio, falou sobre a importância do diálogo pata apresentar melhores serviços à população. “Peço a vocês, vamos construir as nossas pontes, para que possamos convergir na direção daquilo que nós queremos que é construir um município cada vez melhor para que as pessoas possam existir e viver com mais qualidade de vida”. 

O secretário de Finanças, Alessandro Melo, declarou que as competências estão definidas junto às atribuições dos cargos e que está à disposição para o diálogo. A procuradora Natasha Palma afirmou que há a intenção de apresentar ao procurador-geral sugestões sobre o plano de carreira dos servidores. Enquanto isso o presidente da Associação dos Auditores de Tributo do Município, Elísio Gonzaga, ressaltou a importância do trabalho dos auditores para modernizar o sistema de arrecadação e melhorar as receitas do município

A reunião de servidores com titulares da Procuradoria-Geral e Secretaria de Finanças será realizada na próxima segunda-feira, 11.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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