Prefeito Rogério Cruz decreta ponto facultativo pelo falecimento de Iris Rezende

Prefeito Rogério Cruz decreta ponto facultativo pelo falecimento de Iris Rezende

Diante da morte de Iris Rezende, na madrugada desta terça-feira (09),  o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, decretou ponto facultativo “para que os servidores possam prestar as últimas homenagens ao líder politico”, explica a nota divulgada nesta manhã. Iris faleceu por complicações de um acidente vascular cerebral (AVC), sofrido em agosto.O ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia será velado no Palácio das Esmeraldas.

Na nota, o prefeito da capital lamenta a morte. “Foi com imensa consternação e muito pesar que eu e a minha esposa, Thelma Cruz, recebemos a triste notícia do falecimento do sempre prefeito de Goiânia, Iris Rezende, depois de mais de três meses de uma árdua e corajosa luta pela vida. Nossas orações e sentimentos são dedicados à esposa, Dona Iris Araújo, aos filhos Ana Paula, Adriana e Cristiano, netos, demais familiares e a todos que sofrem com a partida de Iris”, afirma. Além da esposa e filhos, Iris deixa os netos Daniel e Mariana.

Internado em agosto

No dia 6 de agosto, Iris passou por uma cirurgia para conter um AVC, após sentir fortes dores de cabeça, No dia 31, foi transferido para o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde permaneceu internado, por conta de complicações clínicas, até a madrugada desta terça-feira, em que veio a falecer aos 87 anos.

Carreira política

O político nasceu em Cristianópolis, sudoeste de Goiás, no dia 22 de dezembro de 1933. Era formado em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e começou a carreira política em 1959, vencendo eleições para vereador, com recorde de maior número de votos, aos 25 anos de idade.

Poucos anos depois, em 1962, foi eleito deputado estadual. Assumiu a Prefeitura de Goiânia em 1965, mas não cumpriu o mandato inteiro, por ter sido cassado pela ditadura militar.

Após o fim da ditadura militar, foi eleito governador por dois mandatos, de 1983 a 1986 e de 1991 a 1994.

Iris atuou ainda em âmbito nacional. Foi ministro da Agricultura do governo de José Sarney (PMDB), de 1986 a 1990. Em 1994, foi eleito senador da República e, no meio de seu mandato, em 1997, assumiu o ministério da Justiça durante um ano, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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