Prefeito Rogério Cruz entrega Projeto do Renda Família à Câmara de Vereadores de Goiânia

Na manhã desta terça-feira, 02, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, protocolou, durante abertura dos  trabalhos legislativos da Câmara Municipal, o Projeto de Lei (PL) que cria o Renda Família. O programa objetiva beneficiar famílias em vulnerabilidade social devido a pandemia do coronavírus. 

O projeto foi realizado pelo Executivo Municipal e entregue ao presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo. O Renda Família é um auxílio financeiro temporário de R$ 300, que será pago a famílias que moram em Goiânia e que se enquadrem nos pré-requisitos estabelecidos pelo projeto, pelo período de seis meses.

Pelos trâmites legais, o PL será lido em plenário, em seguida encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para posterior votação em plenária por duas vezes. A previsão é que o benefício começa no mês de março.

“A nossa prioridade é cuidar das pessoas. Com o Renda Família damos sequência aos nossos programas de plano de governo, como foi o caso do IPTU Social que foi um sucesso e agora estamos ampliando ainda mais a nossa política social”, afirmou Rogério Cruz.

Para ser beneficiado, o requerente deve ser maior de 18 anos e morar em um imóvel cujo valor venal não exceda R$ 100 mil. Ele também não pode ter fonte de renda capaz de sustentar as necessidades básicas da família e todas as pessoas do grupo familiar não devem ter vínculo de emprego formal ativo. 

“Um cartão será confeccionado e entregue, preferencialmente, para a mulher responsável pela família”, explicou o prefeito, acrescentando que os recursos do programa devem ser utilizados com despesas de alimentação em estabelecimentos dentro do município de Goiânia.

Conforme Projeto de Lei, o cadastro deve ser feito no prazo estabelecido em regulamento, através de formulário disponibilizado em plataforma digital pela Prefeitura de Goiânia, nele deve estar constado o nome completo e CPF de todas as pessoas maiores de 16 anos que residam na residência e o número de inscrição do imóvel, mesmo que seja cedido ou alugado. Ainda podem ser solicitadas documentações complementares pela Administração Municipal. O auxílio pode ser cancelado em qualquer momento caso seja verificado o não preenchimento de qualquer dos requisitos previstos na lei.

Durante a apresentação do PL, o prefeito Rogério Cruz relembrou que, conforme as estimativas, mais de  50 mil famílias podem ser beneficiadas pelo Programa Renda Família, enquanto o impacto no cofre público foi calculado em cerca de $ 7 milhões ao mês, por seis meses. Devido a isso, será realizado o remanejamento de dotações orçamentárias dos recursos gerais do município já previstos para o exercício de 2021, assim como o superávit financeiro que o exercício de 2020 gerou para 2021.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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