Prefeito tucano da terra natal de Marconi declara apoio a Caiado

O PSDB de Goiás vem sofrendo uma crise interna, o ninho tucano perdeu o presidente da legenda Jânio Darrot, que na última semana declarou apoio ao projeto de reeleição de Ronaldo Caiado (UB). Hoje (26) foi a vez dos prefeitos Vando Vitor Alves (Palmeiras de Goiás) e Mário José Sales, conhecido como Mário Macaco (Itapaci), no 1º Encontro Regional do União Brasil e de Partidos Aliados, em Jaraguá.

O apoio de Vando Vitor é especialmente emblemático. Além de pertencer ao ninho tucano, ele é prefeito da cidade de origem do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). “Não estou olhando para a política, mas para o povo de Palmeiras”, explicou Vando Vitor ao elencar algumas ações da atual gestão na cidade. “Minha vinda aqui é por gratidão”, acrescentou.

Apoio do prefeito de Palmeiras de Goiás não foi a única durante o ato político em Jaraguá. De Itapaci, Mário Macaco também confirmou que estará ao lado de Caiado nas eleições de outubro próximo. O prefeito também tem longo histórico de caminhada política ao lado do ex-governador.

Fugiu de Goiás
O respaldo de prefeitos do PSDB deixou Caiado ainda mais à vontade. Durante o discurso, o governador chegou a dizer que “truca” os três anos, dois meses e 26 dias de sua gestão com os 20 anos de governos de seu adversário. “Não vou me mudar de Goiás. Vou continuar caminhando pelas ruas de cada cidade do Estado”, disse, em provocação a Marconi, que deixou Goiás após a derrota eleitoral de 2018 e foi morar em São Paulo.

Presidente 

Outro ex-prefeito tucano que declarou apoio à reeleição de Ronaldo Caiado (UB),  foi o ex-presidente regional do PSDB e ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (Patriota). Jânio, que era pré-candidato ao governo de Goiás era bem próximo de Marconi Perillo. Jânio disse que é preciso ter a humildade de reconhecer que “nesse último ano, principalmente no segundo semestre de 2021, deu para perceber que o governo está no caminho certo”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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