Prefeitura constrói rede de drenagem e pavimentação no Parque Oeste Industrial

Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), executa obras de drenagem pluvial e pavimentação asfáltica

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), executa obras de drenagem pluvial e pavimentação asfáltica no Setor Parque Oeste Industrial. As intervenções são fruto de Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a administração municipal e quatro empresas, com o objetivo de promover a recuperação ambiental de uma região de veredas anteriormente degradada.

A Seinfra destaca a importância da parceria e afirma que, por meio dessa cooperação, entregou, em agosto de 2022, o Parque Municipal Buritis Sebastião Júlio Aguiar, na região. As obras em andamento fazem parte da continuidade do projeto que engloba o espaço, onde está sendo construída a rede de drenagem pluvial, com tubulações que variam de 400 a 1.500 milímetros de diâmetro.

O acordo prevê a construção de 720 bocas de lobo e 40 poços de visitas ao longo de 12 quilômetros de galerias pluviais. Serão beneficiadas as ruas das Magnólias, da Ferradura, do Crisântemo, do Gradiolo, dos Junquilhos, do Café, do Sisal, do Verniz, do Cristal, dos Industriais e a Americano do Brasil.

Os trabalhos, iniciados em junho de 2021, já contam com 70% dos serviços concluídos e devem ser finalizados em dezembro deste ano. A região beneficiada integrará ao projeto do Puama, um dos maiores parques lineares do país com cerca de 24 quilômetros de extensão e 132 bairros envolvidos.

O secretário municipal de Infraestrutura, Denes Pereira, explica que a região enfrenta um tráfego intenso de veículos e a falta de escoamento do fluxo pluvial, o que prejudica ainda mais a situação. “O prefeito Rogério Cruz determinou, e nós estamos a trabalhar, uma vez que é uma região cujo adensamento aumenta muito. É uma grande obra que vai pôr um fim nos alagamentos e valorizar ainda mais a região”, afirma.

O secretário esclarece que, logo após a implantação do sistema de drenagem, todas as ruas serão pavimentadas. “O asfalto aqui é bem antigo e já não atende às necessidades de trafegabilidade exigida, por isso, nós vamos refazer, o que vai melhorar significativamente a fluidez dos veículos. Vamos também beneficiar aquelas vias que ainda não são pavimentadas”, esclarece.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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