Prefeitura de Anápolis divulga edital com 300 bolsas universitárias

bolsas universitárias

A Prefeitura de Anápolis divulgou novo edital que com a oferta de 300 bolsas universitárias por meio do Programa Graduação. Delas bolsas, 50 são integrais e 250 parciais, com validade de um semestre. As inscrições podem ser feitas através da internet no site graduacao.anápolis.gov.br, entre os dias 5 e 16 de setembro. Processo seletivo será feito em quatro etapas.

Antes de fazer a inscrição

Antes de se candidatar ao programa, os interessados devem acessar o edital e verificar se atende todos os requisitos para participar do processo seletivo. Dentre as exigências, o universitário deve residir em Anápolis há no mínimo três anos, ter concluído o ensino médio no município, pertencer a um grupo familiar que possua renda bruta mensal de até seis salários mínimos e, no máximo, um imóvel como bem. 

É necessário também estar matriculado regularmente em uma das instituições privadas parceiras do programa (Faculdade Fama, UniEvangélica, Faculdade Raízes, Faculdade Fibra, Faculdade Anhanguera e Senai). 

A seleção dos candidatos será feita em quatro etapas, começando pelo preenchimento do formulário eletrônico presente no site. A segunda etapa é o anexo de documento por upload, por meio de um link que será enviado ao e-mail do candidato, e a terceira é o comparecimento para entrevista, que será agendada também por e-mail. 

A última etapa será uma visita domiciliar realizada pela equipe técnica que irá averiguar condições socioeconômicas do candidato. A classificação será realizada por pontuação, segundo critérios publicados no edital. 

Os resultados serão publicados no Diário Oficial do Município e no site da Prefeitura de Anápolis.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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