Última atualização 05/04/2022 | 14:57
Ramão Teixeira, 5O anos, já foi demitido da função de gerente de uma unidade de saúde em Anápolis ainda na manhã desta terça-feira (05). Ele estava no cargo desde janeiro de 2021.
A exoneração saiu em edição extraordinária do Diário Oficial do Município publicada na manhã de hoje após o homem ser preso acusado de crimes sexuais como estupro e importunação sexual.
A prisão aconteceu por volta das 7h30 da manhã quando Ramão já estava no expediente. A delegada da Mulher, Isabella Joy, esteve na unidade de saúde acompanhada de agentes da polícia e levou o homem para prestar esclarecimentos na delegacia. Ramão está a disposição do Judiciário.
Policiais também tinham autorização judicial para recolher aparelhos eletrônicos de Ramão que serão periciados durante a apuração dos fatos. Ele não ofereceu resistência à ação policial.
“Cumprimos o mandado de prisão temporária e busca e apreensão em desfavor de Ramão Teixeira Gauto pelos crimes de estupro e importunação sexual. O autor é gerente de um posto de saúde na cidade de Anápolis”, disse a delegada da Mulher.
Isabella Joy acrescentou em um vídeo divulgado pelas redes sociais que duas vítimas procuraram a delegacia informando que foram abusadas pelo homem.
“Uma ele tentou agarrá-la, tocando seus seios e partes íntimas a força e a outra foi abusada por esse autor por aproximadamente seis vezes. Diante dessas informações eu representei pela prisão temporária busca e apreensão”, contou a delegada.
Ainda de acordo com Isabella Joy as duas denunciantes informaram que existem outras prováveis mulheres vítimas de violência sexual cometidas por Ramão, mas que não procuraram a delegacia por medo de fazerem a notícia crime.
“Cumprimos a operação Resguardo e acreditamos que novas vítimas poderão aparecer. conforme a Lei de Abuso de Autoridade na portaria 547 de 2021da Polícia Civil será divulgada a imagem do autor para que novas vítimas compareçam até a delegacia da Mulher em Anápolis.
Ainda de acordo com a delegada Isabella, Ramão tem passagens pela polícia no Mato Grosso do Sul por crimes sexuais. À época, de acordo com a polícia, ele não foi preso por falta de provas.